Sejamos responsáveis, prudentes e zelosos. Em tudo que fizer faça com amor, como se fizesse para DEUS.
quinta-feira, 29 de abril de 2021
Mortes por empilhadeira: Carrefour Em São Paulo e Distribuidora em Cuiabá
Há pouco mais de um mês tivemos notícia de um óbito que ocorreu na cidade de Cuiabá MT, onde um homem em atividade
laboral com uma empilhadeira, teve sua cabeça esmagada pela equipamento que operava. No Vídeo, o homem desce da máquina, começa a mexer ali na carga que estava suspensa e logo em seguida ele entra debaixo do palete (carga) ficando em uma zona de risco entre a parede e a torre da empilhadeira. Infelizmente o pior aconteceu, a empilhadeira se movimentou, foi para frente prensando sua cabeça contra a estrutura do prédio/galpão.
Segundo dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) o Brasil é o 4° pais no ranking mundial em acidentes no trabalho, e acidentes envolvendo empilhadeiras endoçam essa triste estatística, atropelamentos, esmagamentos, quedas são os mais comuns. Nesse caso em Cuiabá, um descuido culminou com essa fatalidade. Perceba que a empilhadeira se movimenta, o que nos induz a pensar que o operador não puxou o freio de estacionamento, o que é uma prática comum e viciante nas movimentações, ou o freio de mão estava mal regulado, ou com defeito, não sabemos, a rua também aparenta ser meio rebaixada naquele ponto, enfim, a perícia irá no dizer.Outro detalhe é que o homem tinha uma larga experiência profissional, mas o acidente não respeita tempo de carteira, não tem hora, local, idade, sexo.. vigiemos pois quanto mais antigo, mais vícios operacionais trazemos.
Uma vida que se foi, há quem diga que se tivesse usando capacete reduziria o impacto. Os EPI´s são obrigatórios na execução do trabalho em geral, o SESMT E O CORPO EM SEGURANÇA DO TRABALHO dimensiona, avalia, e com empilhadeira não é diferente. É necessário avaliar os riscos, agir preventivamente não só com os equipamentos de proteção individual, mas com o dialogo e conscientização, os EPI nos protege, atenua e reduz impactos, mas não evita os acidentes. As práticas seguras, a PERCEPÇÃO DO RISCO + o USO DOS EPI´S, os acidentes tem probabilidades minímas para não dizer nenhuma de acontecer. Nossos sentimentos aos familiares e amigos, e que esse caso sirva de reflexão para todos que trabalham com empilhadeira.
Outra situação aconteceu no último domingo, 25 de abril 2021 no Supermercado Carrefour na região norte de São Paulo -SP. Um Jovem de nome Mateus, que tinha como função de origem, OPERADOR DE LOJA, com atribuições de repor mercadorias, ajeitar as prateliras, mas naquele dia, ou em outros também, estava operando a empilhadeira do estalecimento, e na direção do veículo, em uma descida, perdeu o controle e a máquina tombou. No desespero, tentou pular do equipamento, o que não é aconselhado, a empilahdeira acabou tombando em cima do seu corpo, o jovem não resistiu e morreu no local. O peso de uma empilhadeira padrão de mercado sem a carga tá entre 3 e 6 toneladas, imagina esse peso sobre uma pessoa, é um milagre se sobreviver.Nota-se claramente um desvio de função, já que o jovem não tinha como profissão a operação de empilhadeira tampouco a formação e qualificação requerida por lei a essa atividade. Muitos imaginam que operar empilhadeira é fácil, dizem: "esse carrinho ai, molezinha, eu dirijo" ai que está a questão, não é dirigir, é operar, são conceitos diferentes, demandam especialização, Know-how (norral) os macetes.
Todo operador formado sabe que se sua empilahdeira for tombar não se pode jamais pular ele , usando o cinto de segurança, se firma no banco e cai junto com a máquina, são regras de operação que farão a diferença, conceitos e regras de segurança para salvar e preservar vidas. Não culpo o jovem em questão, a responsabilidade total é do supermercado carrefour seus dptos e diretoria, IMPOSSÍVEL que ninguem ali sabia que alguem sem o curso e formação pegava a empilhadeira. É aquilo que muitas vezes acontece em várias empresas, faz-se o errado até a hora que a merda acontece, depois não vem supervisor ou diretor com meaculpa na situação, culpabiliza de alguma forma a vítima, é trágico, mas é real meus amigos. O Carrefour por sua vez irá depor nos tribunais legais, por certo vão indenizar familiares, vida que segue, só não seguirá da mesma maneira para a familia do Mateus.Ademais caros leitores e amigos operadores, cabe a reflexão e manifestação para mudança de compotamento no tocante a segurança em operação com empilhadeiras, isso por parte de todos: Empregados, Empregadores, Orgãos Fiscaçizadores. Façamos a nossa parte, estejamos sensíveis aos minimos detalhes onde possa haver riscos, aprendemos que existem 100 regras básicas para uma operação segura, temos que traze-las para o dia dia, e em momento oportuno aplicá-las, lembre-se, muitos acidentes não são por acaso, mas por descaso, forte abraço!
Rogério Silva: Técnico em Logística e Segurança do Trabalho
terça-feira, 2 de março de 2021
Precisa de EAR na CNH para operar empilhadeira?
Fala Galera, legal legal, belê belê?
E aí, precisa da nomeclatura EAR na habilitação (CNH) para trabalhar com Empilhadeira?
Bom, primeiro que essa questão da necessidade de CNH na profissão DE OPERADOR DE EMPILHADEIRA é muito relativa, escrevemos sobre isso já no blog, é uma questão de interpretação e também de falta de clareza da norma regulamentadora 11 (TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS) dando duplo sentido, gerando confusão. Por isso DEFENDO que essa NR deveria passar por revisões, muitas pautas precisam ser mais esclarecidas, e inseridas também, como a questão da periculosidade, e das classes de empilhadeiras, enfim. Quem sabe uma NR 11 com um anexo, regulamentando melhor nossa profissão, mas vamos lá.Para se operar uma Empilhadeira basta passar pela Formação e capacitação exigida, ter a oportunidade e fazer um bom trabalho, pena que muitas empresas não pensam assim, exigem CNH, se você a possue é bom, é um diferencial, uma vantagem em relação aos que não possuem, afinal tem todo um aprendizado por trás que é benefíco e considerado pelas empresas.
E muitos pensam ainda que na CNH deve ter a descrição EAR, que é EXERCE ATIVIDADE REMUNERADA.Pensam que EAR, é uma categoria da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), mas não é. Não dá direito a conduzir determinados tipos de veículos.
Na verdade, é uma declaração do motorista de que, dentro da lista de veículos que está apto a conduzir (categorias A, B, C, D ou E), o faz profissionalmente ou como atividade remunerada, sendo necessário passar por exames exigidos pelo departamento de trânsito. Profissionais do trânsito como: motoristas de cargas, de app, taxistas, motoristas de ônibus, entre outros, esses sim precisam ter essa marcação na CNH.
Empilhadeiras não entram nesse quesito, a dúvida surge mas perceba que Empilhadeira não possue numero de RENAVAM não recolhe imposto, não foi feita e projetada para trafegar em vias públicas, o operador não precisa passar por piscotécnico ou toxicológico, portanto EAR em habilitação para operar Empilhadeira não é necessário. Já exigem a CNH, e se for com EAR, aí é brincadeira né. 🤦🏻🤷🏻♀️Valeuzão, forte abraçor class="separator" style="clear: both;">Postar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
sábado, 23 de janeiro de 2021
Empilhadeira, Como tudo começou...
Era o ano de 2007, e aqui em SP trabalhava como tratador de cavalos de corrida🏇, dando alimentação e água, levando para treinar de manhã e passear a tarde, um trabalho arriscado, bem verdade que todas as profissões tem seus riscos, gostava daquilo mesmo ganhando pouco e trabalhando muito, trabalhar com animal as vezes é melhor que trabalhar com pessoas, eles não te xingam, nem falam mal de você, só uma mordidinha se você vacilar 😂?🐴
Um certo tempo daquele mesmo ano, um motorista que fazia o transporte dos animais ali disse para mim: "Pôr que você não faz uns cursos, tem aquele da Empilhadeira, pega bastante nas empresas". Ele já havia percebido eu se queixando das condições, do salário, via que estava insatisfeito, por isso me falou isso, na hora não falei nada, para dizer a verdade pouco liguei, minha mente fez confusão de uma Empilhadeira com um trator ou uma máquina do tipo, nem disse nem sim nem não, mas Dias depois fui ao saudoso Orkut, lembra dele, aquela rede social pioneira, tinha que adcionar amigos, tinha comunidades dos gosto dos participantes, o que viria dar origem mais tarde creio que ao Facebook. Fui a internet afim de saber mais da empilhadeira, o que era? preço do curso? quanto ganhava? todos fazem isso né🧐Alguns anos depois, 2009 para ser mais exato me desliguei dessa empresa e a primeira coisa que fiz foi procurar o Senai mais próximo, estava decidido a fazer o curso, entendi que valeria a pena, oportunidades surgiriam. O Senai escolhido foi o da Lapa Em SP, paguei 312 reais, 2 semanas de curso, teoria e prática, dicas e orientações que trago até o presente momento.
Curso concluído, certificado nas mãos e já almejava uma oportunidade. Não é fácil ingressar na área sem ter experiência, tantos relatos que vemos, de companheiros que ainda buscam uma primeira oportunidade, não é fácil, para mim também não foi. Não iniciei de cara como operador, entrei em uma empresa que fabricava embalagens de madeira como auxiliar de produção, perguntei antes de de entrar a um conhecido que já trabalhava lá, da probabilidade de se tornar um operador lá dentro, e ele disse que seria bem difícil, pois tinha o quadro completo e outros já na fila a anos.
Comecei a trabalhar ali no turno da tarde, na produção e montagem, e via as Empilhadeiras passando, tinha 6 operadores só naquele turno, Empilhadeira Hyster fortis, grande era o desejo de estar no comando de uma delas, e mal sabia que esse desejo estava perto de se concretizar. Após menos de dois meses de empresa, surgiu ali a necessidade em duas áreas, na parte de Serigrafia e impressão e na Empilhadeira. Por uns tempos, informalmente trabalhei no ramo da serigrafia, tinha uma certa experiência e tinha colocado no currículo, como tinha colocado também o curso do Senai de empilhadeira.
Fui então procurado por um dos responsáveis do setor de serigrafia e impressão daquela empresa, uma oportunidade estava surgindo, fiquei feliz, mas o desejo era outro. Disse ali de primeiro momento que topava, poderíamos fazer uns testes para eles verem como eu iria me sair. Finalizamos a conversa, e passadas algumas horas depois, alguém, responsável de um outro setor, perguntava por um rapaz, recém contratado que possuía o curso de operador de empilhadeira, passaram por mim, escutei perguntarem, respondi dentro mim, será que é eu ou tem outro? Eles se dirigiram ao encarregado, que me apontou ao longe, começava ali as portas se abrirem, lembra do rapaz que eu havia perguntado sobre ss chances de se tornar operador de empilhadeira e ne disse que era difícil? pois é ele estava enganado, os que supostamente estavam na fila, nem curso possuía, havia ali operadores com férias vencidas, outros com cirurgia marcada, outro afastado, grande era a necessidade de alguém para ajudar na expedição, produção etc.
Entre a Serigrafia e a Empilhadeira, claro que queria ser Operador, tava tudo conspirando a favor, a necessidade e pra melhorar, só eu com o curso. Recebi um treinamento antes de ir de vez para a produção, a NR 11 prevê isso, um operador ali, o Jefferson, bastante experiente me treinou, me deu todas as dicas que precisava, muito humilde, sem preocupação ou sentimentos contrários de raiva, perfeito. Chegou o tempo de ir para a produção, abastecer a linha, puxar e empilhar paletes, um frio na barriga, chão de fabrica cheio, muitas pessoas ao redor, tensão misturada com emoção, tem sempre aqueles que torcem contra, querem ver o material cair, para poder zuar, criticar, fui devagarinho, mesmo com o encarregado me achando lento, a meta era me firmar, não causar acidentes, não ter um péssimo início, ser conhecido como o operador que derruba tudo, avaria as embalagens, o tempo era o rei e nosso maior professor, teria que ter paciência com tudo e todos, só assim seria um exímio profissional.
Confesso que não foi fácil, sobretudo pelo meu encarregado que não gostava das coisas certinhas, ele era meio ogro, só a produção interessava, mas passei por essa parte, suportei, e meses depois já no começo do ano de 2011 fui promovido oficialmente para operador de empilhadeira, no setor de recebimento, turno da manhã, oh glória!
Em menos de um ano que tinha feito o curso, ja estava atuando oficialmente na área, nessa empresa foram cinco anos vividos, ali muito eu aprendi, não só na Operação de empilhadeira, mas em Logistica, Qualidade, Segurança Trabalho, nesses cinco anos pude estudar, me certificar e se qualificar. Em meados de 2015 chegou ao fim a nossa boa relação, o País estava numa profunda crise, empresas do segmento industrial bem afetadas economicamente, desligamentos, e chegou o tempo de partir, feliz e agradecido por tudo, afinal já não ia para o mercado de trabalho como auxiliar ou ajudante, mas sim como um profissional operador de empilhadeira.Final de 2015, graças a Deus ja estava empregado novamente, operador de empilhadeira, Integra Logística segmento de Logística, armazém, distribuição, e foi ali, na hora do almoço do ano de 2018 que criei a página Eu Amo Empilhadeira, comecei a gravar uns vídeos simples para o YouTube, compartilhar experiências com outros operadores e pessoas interessadas, onde tambem aprendi bastante, seja com as situações adversas ou com os colegas de equipe, experiências que trago para a vida. Local também onde ainda estou, porém por outra empresa, e que Deus preparou de estar hoje em uma outra condição: Supervisor/Encarregado de Logística, fui promovido, gente é bacana isso sabia, não esperava, aconteceu, viram potencial, mas em mim? pensei, será que consigo?. Certo é que não fujo de desafios, se Deus abriu a porta ele irá me ajudar, abrirá o entendimento naquilo que não souber, será minha força, vou me esforçar, ter bom ânimo, procurar transformar oportunidades em resultados, com responsabilidade, humildade, amor, essa é a receita.
Desejo a você que lê essa matéria, experiente ou não, empregado ou desempregado, toda FELICIDADE do mundo, há tempo para todas as coisas, é necessário termos paciência e se preparar, nunca deixem de estudar, buscar conhecimento, busquemos sempre o crescimento, não só profissional mas também o espiritual, sem Deus quem somos?, para onde iremos? a lugar nenhum é claro, mas com Deus tudo há de acontecer, os nossos desejos são observados e atendidos.
Que 2021 seja um ano melhor para todos eternos companheiros e companheiras do garfo. Ouvi dizer uma vez: "A paciência, é o intervalo entre a semente e a flor", há tempo para tudo, nascer, crescer, acontecer, e florir. Dias melhores podem estar se aproximando, estejamos preparados. Seguimos por aqui, armazenando Sonhos, expedindo sorrisos, transportando bons sentimentos. Força ai povo, boa sorte a você que pretende fazer o curso ou ainda não teve uma primeira oportunidade, vai chegar o tempo acredite, Deus abençoe a todos
domingo, 4 de outubro de 2020
Opinião: Acidente Supermercado Atacadista MA
Acidente no Supermercado Mateus no Maranhão.
Segundo informações e o que se tem até agora, é que o desabamento foi devido a batida de uma empilhadeira, porém surgiu rumores de que uma das colunas da estrutura estava torta, ou seja, danificada. Para se colocar e retirar paletes com mercadorias nas estruturas desses estabelecimentos é necessário esse equipamento, bem como um profissional treinado e capacitado, mediante isolamento da área (corredor) a ser feita a movimentação.
Em um dos vídeos que rodou nas redes sociais, um rapaz dizia que testemunhas afirmaram que o operador da empilhadeira, ao fazer um manobra bateu em umas das colunas do porta paletes, iniciando assim a queda em efeito dominó. Não sabemos ao certo o que de fato aconteceu, o nome do operador, tempo de profissão ou as condições do local antes do acidente e até as condições do porta paletes, quanto a excesso de peso e vistorias, mas todo o ocorrido até aqui aponta para uma falha humana, mas não podemos afirmar
A NBR 15524 aborda a questão de segurança com esse tipo de arranjo físico, temos falado com veemência no YouTube e no Facebook essa questão, haja visto outros acidentes ocorrido em armazéns logísticos. Todo empregador tem responsabilidade e deveres na vistoria e cuidados dessas estruturas. Em um acidente dessa magnitude, claro que o operador será o alvo principal, e infelizmente, é triste de dizer, a responsabilidade que está sobre nós, muitas vezes em termos financeiros, não vale a pena.
Trabalhar em ambiente de supermercado é super estressante 😤 pessoas passam o tempo todo, muito próximas operação, não respeitam restrições, não quero insentar o operador de uma suposta falha, mas quero fazê-los pensar nas condições de trabalho oferecidas, que podem gradativamente levar a um acidente como esse no estado do Maranhão.
☝️Nunca, nem como pedestre (cliente) me senti seguro nesses estabelecimentos ao ver empilhadeira em operação, há um risco, nós somos humanos, podemos falhar, errar o pé, o cálculo, enfim.. quer saber o que acho? nem deveria ter operação no meio das lojas, entre os clientes, a equipe do mercado deve montar paletes menores, mais leves, usar transpaleiteiras elétrica manual, mesmo com essas tem riscos, mas no tocante a batida contra a estrutura, não teremos o mesmo impacto. Utilizem as empilhadeiras retráteis nos estoques, pensem numa logística que compreenda a prevenção de acidentes, para não se utilizar as máquinas nas Gôndolas do interior da loja poxa! 🤦🏻♀️
Não foi o primeiro, e infelizmente não será o último acidente, é preciso agir, os sindicatos dos operadores, dos varejista, não sei quem, mas está no tempo de mudanças. E nós que operamos temos que ter extrema prudência, começar a se impor quando a prática oferecer riscos, temos que nos antecipar aos erros, pensar com cautela nossos nossas operações de entrada e saída das mercadorias, não ter excesso de confiança, empilhadeira não é brinquedo, não somos robôs, sem essa de que " eu sou o cara, eu sou rápido" longe de pensamento assim, é porta de entrada para acidentes.
Nossos sentimentos a família da moça que veio a óbito, as demais vítimas e todos daquele supermercado. Ao nosso companheiro de profissão, se de fato teve culpa nesse episódio, nossa força e apoio, o momento não é dê condenar ou julgar, aínda que estrago foi enorme, talvez essa carga seja a pior que ele tenha que carregar, não será fácil, o laudo irá dizer se a estrutura já estava sem condições ou se houve alguma batida, que Deus de força, de luz, sabedoria e prudência a nós que operamos essas máquinas, sem o devido reconhecimento e até sob pressão, para muitos é um "carrinho" fácil de dirigir, mas não, em condições ruins em mãos erradas, em um planejamento errôneo torna-se uma arma, aguardemos o Laudo do ministério público do Maranhão para revelar os reais motivos, e a família da jovem Elaine
de 21 anos, nossos profundos e sinceros sentimentos.
Deus abençoe e nos guarde 😃
Rogério Silva (Eu amo Empilhadeira)
quinta-feira, 25 de junho de 2020
Tema: Pessoas com deficiência (PCD) ♿ na operação de empilhadeiras
Olá galera do garfo, tudo bem?
Hoje o nosso assunto é sobre pessoas portadoras de deficiência e a operação de empilhadeira.♿
Internautas que nos acompanham pelo Youtube e Facebook tem levantado essa questão, sabemos que são vários os tipos de deficiência, mas a dúvida da grande maioria está relacionada com as limitações na audição. Na nossa última matéria, falamos um pouco da aposentadoria especial na nossa categoria, esses temas complexos tem dispertado o nosso interesse, em procurar saber, pesquisar, para assim trazer informações úteis a todos que nos acompanham.
A Lei número 13.146/2015, sancionada pela então presidenta Dilma Rousseff, trata da inclusão da pessoa com deficiência. Visa assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
Essa inclusão compreende o direito ao transporte e mobilidade (acessibilidade), a cultura, esporte, turismo e lazer, moradia, a educação, na participação política e trabalho e emprego, tendo ambientes inclusivos e em igualdade de oportunidades.Para fins dessa lei, o artigo 2° define: "Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas"
No capítulo VI, ART 34, estabelece o direito ao trabalho da pessoa com deficiência, sendo vedada restrições. O artigo 93 da lei 8.213 de 1991, instituiu a participação de pessoas com deficiência em empresas com 100 ou mais funcionários, a preencher seus quadros, de 2 á 5% com pessoas reabilitadas ou portadoras de deficiência.Concerteza você já entrou em sites de vagas de emprego, e viu lá vaga com as siglas PCD exclusivas para pessoas com deficiência, que são oportunidades as pessoas com algum tipo deficiência previstas por lei.
As deficiências observadas são às de caráter, física, mental, intelectual e sensorial.vamos de maneira superficial, analisa-las dentro das atividades envolvendo uma empilhadeira.
Vale ressaltar que o dependendo do tipo da Deficiência física e seu respectivo grau, a pessoa se torna impossibilitada de atuar em algumas áreas e funções devido aos riscos.
As deficiências de caráter mental ou intelectual estão associadas as dificuldades de raciocínio do indivíduo, seja em crianças ou adultos. Para se operar uma máquina ou equipamento, o operador tem que ter perfeita aptidão mental, não estou afirmando, mas acredito que esse tipo de deficiência em graus severos, impossibilita a inclusão em muitos trabalhos que requer um perfeito juízo, inclusive com máquinas pesadas, pessoas nessas condições são tidas como especiais, seus atos são muitas vezes impensados e inocentes.
Deficiência física, refere-se a alteração, deformação, completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função motora. Dependendo do tipo da deficiência física, o indivíduo pode sim operar uma empilhadeira, tem homens e mulheres que não movimenta os membros inferiores (pernas) mas os superiores (braços e mãos) sim, e em uma máquina projetada para esse público, pensando na inclusão e acessibilidade dos PCD's é possível, tudo vai dá adaptaçãoAqui não entraremos na questão de tempo das operações e sim na aplicação da lei dentro da nossa categoria. Vi um vídeo de um trator adaptado para uma moça tetraplégica , e porquê não uma empilhadeira? Sinceramente aqui no Brasil nunca vi uma, se tem me mostrem, quero conhecer 😉.
Deficiência Sensorial: Do ponto de vista cientifico, a deficiência sensorial caracteriza-se pelo não funcionamento (total ou parcial) de algum dos cinco sentidos.Visão e audição são as deficiências mais comuns dos 5 sentidos entre os brasileiros.
A falta de visão pode ser total ou parcial, de natureza genética ou por acidente. Pessoa sem a visão não pode operar empilhadeiras e outros veículos pesados, bem como as com visão monocular, ou seja de um olho, estas estão impossibilitadas em trabalhos como motoristas de ônibus, empilhadeiras, ponte rolantes, trabalho em altura entre outros, pois a profundidade e a visão periférica é comprometida quando se enxerga só com um dos olhos. Exames de acuidade visual são pedidos para os OPERADORES de empilhadeira, a boa visão na nossa profissão é Vital. O senado aprovou o reconhecimento desse tipo de deficiência, e agora aguarda votação na câmara dos deputados.
Audição: deficientes auditivos, parcial ou total, surdo-mudo podem operar Empilhadeira, sua limitação no falar e ouvir não os impede, é necessário a apresentação de laudo médico, bem como adaptar e implantar situações de comunicação nos caso de perda total, é essa a deficiência que mais intriga e gera perguntas, a lei permite e não vejo nada que os impeça. Recentemente vi um vídeo de um rapaz se formando, super feliz, lembra da inclusão? é isso, é transformar oportunidades em resultados. As instituições e empresas, tem que adaptar suas instalações, pessoas, máquinas e equipamentos, para atender esse público, disponibilizando tradutores em libras, isso até ocorre, mais é aí que mora as dificuldades, afinal, gera custos, tem funções e profissões que vai demandar investimentos, mudanças, tecnologia, inovação e coragem.
Contudo, vejo que a nossa área está abrindo oportunidades para pessoas com deficiência (PCD) sobretudo as de natureza física e auditiva, linguagens em sinais na movimentação de cargas e materiais é utilizado no interior e pátios de empresas. A sociedade como um todo tem que quebrar muitos paradigmas aínda, o setor de movimentação, que requer agilidade e rapidez, tem que passar a observar as pessoas não como ferramentas, mas sim como capital humano. Quem sabe em um futuro próximo, se é que já não existe, nós veremos empilhadeiras adaptadas, fabricantes empenhados nesse contexto de acessibilidade e inclusão, como no exemplo do vídeo por parte da indústria de máquinas, confira no nosso canal, espero voltar aqui trazendo histórias lindas, de pessoas que podem ter alguma deficiência, mas seus sonhos, seus desejos não estão paralisados.Seguidores e seus depoimentos no Facebook Por: Rogério Silva
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