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quinta-feira, 20 de setembro de 2018
Conheça sobre a Hyster e as Séries (XM, Fortis e XT) de suas empilhadeiras
As origens da norte-americana Hyster Co. remontam à década de 20, quando a empresa que a antecedeu direcionou suas atividades para o ramo de guinchos e guindastes para a indústria florestal e o manuseio de madeiras. Em 1934 (ainda com o nome Willamette Ersted) construiu o que seria o antecessor das suas primeiras empilhadeiras, segmento no qual acabou por especializar-se. A razão social Hyster Co. foi assumida em 1944. Desde 1989 a empresa faz parte da Nacco, grupo também proprietário da Yale.A Hyster do Brasil S.A. foi uma das pioneiras na construção de equipamentos de movimentação de materiais no país. Instalada em 1957 em São Paulo (SP), começou fabricando o guindaste sobre rodas com lança fixa Karry Krane KD, para 4,5 toneladas, ainda com grande número de componentes importados. Dois anos depois lançou suas primeiras empilhadeiras, três modelos entre 1,4 e 2,3 t (UE 30, YE 40 e HE 50), com 47 cv.
No início da década de 60 já dispunha de uma variada linha, com mais cinco modelos (H 60, 80, 100, 120 e 150C), entre 2,7 e 6,8 toneladas de capacidade, com potências de 63 e 84 cv e índice de nacionalização médio (em peso) de 70%. Eram máquinas atualizadas, com algumas características modernas para a época: purificador de ar, duas velocidades de elevação da carga, transmissão Hystamatic com conversor de torque e (em 1964) sistema Monotrol, permitindo a aceleração, avanço e recuo da máquina por meio de um só pedal.Antes do final da década dois novos modelos seriam agregados à linha: H 120C (5,5 t, 84 cv), em 1966, e H 90C (4,0 t, 72 cv), em 1968. Todas as empilhadeiras da marca utilizavam motores Continental, a gasolina ou GLP, importados dos EUA. Em paralelo com a produção de empilhadeiras, por muitos anos a Hyster também fabricou rolos compactadores de solo rebocáveis, apresentados em cinco versões: rolo de grelha, rolos vibratórios liso C-200C e pé-de-carneiro C-210B (com motor Deutz refrigerado a ar de 32 cv) e rolos tamping C-410 e C-410A – este lançado em 1970 e próprio para ser acoplado a cavalos-mecânicos de motoscrapers.
Em 1964 o guindaste KD já atingira 90,5% de conteúdo nacional, com poucos componentes importados além do câmbio de quatro marchas reversíveis e do motor Hercules de 41 cv norte-americanos. Novo guindaste foi lançado em 1967, o modelo de lança fixa KF, já com motor brasileiro Willys de 52 cv e quatro marchas reversíveis – “100% nacional“, como a empresa fazia questão de anunciar. (Dois anos depois o KF seria aprimorado, melhorando a visibilidade do operador e protegendo o posto de operação com uma cobertura metálica.)No final de 1970 a linha de empilhadeiras foi renovada, segundo projetos desenvolvidos no Brasil, recebendo nova nomenclatura e motores nacionais Chevrolet a gasolina (do Opala, de quatro ou seis cilindros, 69 ou 104 cv) ou diesel Perkins (61 e 89 cv). Eram nove modelos distribuídos por três séries: K (H 40, 50 e 60K, capacidades de 2,0, 2,5 e 3,0 t), J (H 70, 80 e 90J, de 3,5, 4,0 e 4,5 t) e F (H 110, 130 e 150F, de 5,0, 6,0 e 7,0 t).
Em 1975 também o Karry Krane KF foi modernizado: ganhou motor diesel Perkins de três cilindros e 43 cv, painel com horímetro, medidor de pressão do óleo do motor e amperímetro, além de nova denominação – K 110-A. Pouco depois a Hyster iniciou testes de uso de motores a álcool (ainda Chevrolet Opala) em suas empilhadeiras. Os rolos compressores continuavam em produção.No início do ano seguinte o setor de empilhadeiras viveu grave crise de demanda, derivada da recessão que o país começava a viver. A empresa acabara de passar por um processo de reestruturação industrial, concentrando a produção, até então dispersa em quatro locais diferentes, em uma nova planta industrial, também em São Paulo. Com queda de 50% na produção, a empresa efetuou 70 demissões e eliminou o segundo e o terceiro turnos.
Logo a Hyster reagiria enriquecendo a gama de modelos: no extremo inferior, em 1979 lançou a série N – três novos equipamentos em substituição à série K (H 35, 45 e 55N), nas versões gasolina, diesel, álcool e GLP. Na faixa superior introduziu, no ano seguinte, o guindaste K 220A, para 10 t, com chassi-cabine monobloco, motor Perkins, quatro marchas com reversão e direção hidráulica. Logo depois foram lançadas as empilhadeiras pesadas H 180, 200 e 225A, derivadas do guindaste e, como eles, totalmente projetadas no país. No final dos anos 80 as máquinas da categoria de 1,75 a 3 t foram modernizadas e apresentadas como série A (35, 45, 55 e 65A).Aquele foi um período de pujança para a Hyster, que na década de 80 chegou a responder por 50% do mercado brasileiro de empilhadeiras. A situação logo mudaria, entretanto. No início da década de 90, a súbita abertura das importações promovida pelo governo Collor não apenas forçou a falência de inúmeros pequenos fabricantes de automóveis, como também desestruturou a indústria brasileira de bens de capital, levando muitos segmentos à desindustrialização, dentre eles o de máquinas de movimentação de materiais. Como conseqüência, todos os grandes fabricantes de empilhadeiras – inclusive a Hyster – abandonaram total ou parcialmente a fabricação nacional, preferindo trazer do exterior suas linhas de produtos. (Na maior parte das vezes a produção local era mantida, ainda que pouco diversificada e em níveis reduzidos, como forma de viabilizar o financiamento do produto pela Finame, agência federal que exige índice mínimo de nacionalização de 60% para a concessão de crédito com recursos públicos.) Assim, ao longo dos anos 90 e até hoje, a Hyster se limita à fabricação no país de poucos modelos básicos e de maior demanda, importando todo o restante da linha: empilhadeiras a combustão leves e pesadas, empilhadeiras elétricas e equipamentos para o manuseio de containers.
A linha aqui fabricada ao longo da década de 90 foi a XM, lançada em 1993, bastante mais atualizada do que as séries anteriores, com quatro modelos na faixa de 2,2 a 3,0 t de capacidade (H45, 50, 55 e 60XM), a gasolina, diesel ou GLP; com o objetivo de gerar menor impacto ambiental e oferecer maior conforto para o operador, as máquinas tinham isolamento anti-acústico reforçado no compartimento do motor e assento do operador montado sobre coxins.Com ela – e alguns modelos importados – a Hyster assegurou a liderança doméstica: 31,4% do mercado de máquinas a contrapeso no ano 2000. Em 2006, após terem sido vendidas mais de 7.000 unidades da série XM, a pequena família Hyster foi mais uma vez renovada, com o lançamento da série Fortis, em cinco modelos (H40, 50, 55, 60 e 70FT), com capacidades para 2,0, 2,5 e 3,0 t e elevação de até 6,6 m.
A Fortis foi projetada pela Nacco como equipamento “mundial”, trazendo maior conteúdo de eletrônica embarcada e compartilhando as características técnicas e componentes com a Yale Veracitor. As máquinas dispunham de motor a GLP Mazda (2,2 l, 51 cv) importado do Japão, com opção de Chevrolet nacional (2,4 l, 62 cv), ou diesel Yanmar (3,3 l, 65 cv); a transmissão automática também era importada. Tinham posto de operação e controles ergonômicos, banco giratório, painel de instrumentos em cristal líquido e controle eletrônico de aceleração, frenagem, reversão e funções hidráulicas.Duas máquinas menores foram agregadas à linha em 2012 – H1.8CT (1,8 t) e H50CT (2.5 t), ambas com motor Mazda a GLP de 2,0 l e 40 cv e elevação dos garfos de até 5,07 m. Em 2015 a Nacco inaugurou nova planta em Itu (SP), compartilhada pela Hyster e Yale. Além de quadruplicar a capacidade de produção então instalada, a nova unidade permitiria à empresa nacionalizar equipamentos elétricos, até então importados. O primeiro deles foi lançado já no início de 2016 – a transpaleteira elétrica de torre S1.6, para 1,6 t, com alcance de 6,0 m, motor de corrente alternada e operador a pé. Meio ano depois foi dado início à montagem da família de empilhadeiras elétricas retráteis, composta de quatro modelos (R1.4, R1.6, R1.8 e R2.0), com capacidades de 1,6 a 2,0 t e elevação de até 12,5 m. Com índice de nacionalização de 60%, era intenção do fabricante em três anos atingir 90% de conteúdo local.
Desde 1999 a Hyster chama-se, oficialmente, Nacco Materials Handling Group Brasil Ltda.O que houve de novo a partir de 2017
lançamento da linha de empilhadeiras a combustão XT, composta de três versões: H40XT, H50XT e H60XT, respectivamente para 4, 5 e 6 t e altura máxima de elevação de 3,3 m; trazem motor (diesel, a gasolina ou GLP) de quatro cilindros, 2,4 l e 62 cv, com dois modos de operação, selecionados segundo a potência demandada (09/17) iniciada a comercialização, no Brasil, de baterias de íon-lítio para os equipamentos elétricos da Hyster, tecnologia que triplica a vida útil e reduz em 75% o tempo de recarga com relação às baterias de chumbo-ácido (02/18)
Fonte: hyster.com
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
EMPILHADEIRA | Fiz o curso, mas não consigo emprego na área, é difícil mesmo?
Olá meus amigos e colegas de profissão, tudo bem?. Já ouvi ou li bastante relatos de operadores de empilhadeira, formados, que ainda tentam uma oportunidade para ingressar na área, ou até outros que desistiram. Como é o mercado do ponto de vista de quem já atua? É o que veremos a seguir em mais uma matéria no blog Eu Amo Empilhadeira.Acredito que em todas áreas profissionais exista dificuldades. Seja elas por pouca oferta de trabalho devido a crise de alguns setores, por falta de valorização da categoria, ou pisos salariais baixos. No nosso ramo não é diferente. Para exercer a profissão de operador de empilhadeira, por lei é necessário capacitação e certificação. Isso tem um custo que eu prefiro chamar de investimento. E falando em curso..
Fiz meu curso em 2009, sem muitas pretensões, na época, a economia do país estava aquecida e por conseguinte nas fábricas e indústrias tinha muita oportunidade de emprego.A maioria das pessoas que fazem o curso de operador de Empilhadeira esperam um retorno rápido quanto a uma oportunidade de emprego, o que pode deixar muita gente frustada. Investimos em nós, pagamos pelo curso, o problema é que muitas empresas não contratam sem uma experiência mínima, e o curso por si só não garante o emprego desejado, tem sido assim o mercado de trabalho. Veja, quando comecei, não comecei direto na empilhadeira, iniciei em uma empresa de logística e fabricação de embalagens como Auxiliar de Produção, pois é, as vezes temos que diminuir para crescer. Lembro quando via as máquinas passando pela produção, eu perdia o foco na atividade a ponto de ser chamada a minha atenção pelo encarregado.
"Eu sonhava em trabalhar com aquela Empilhadeira amarelinha de nome Hyster. Já tinha feito o curso, estava no currículo no campo das qualificações e se por um acaso a empresa precisa-se, estaria tudo no jeito. E foi o que aconteceu."Tinha operador com férias vencidas, outros adoentados, um que ia fazer uma cirurgia, e então lembraram do novato que tinha o curso de operador de empilhadeira pelo Senai-SP, que fora recém admitido.
"Quando comecei não foi fácil, tinha gente lá que torcia contra, tavam com raiva pela oportunidade que me deram, eles tinham vontade de trabalhar na área, mas nenhum tinha o curso, quatro, cinco anos de firma e nem correram atrás poxa" (Operador Rogério)As empresas quando tem o intuito de promover alguém para operar uma máquina, veículo automotor como a Empilhadeira, precisa dar um treinamento a pessoa antes de colocá-lo provisoriamente ou em definitivo na função. Isso quem estabelece é a NR 11, e é muito importante, pois o operador consegue sentir o material e ambiente que irá atuar, e quando se sentir preparado avisará seu instrutor e os departamentos necessários e começará a por em prática tudo que aprendeu. Comigo foi assim, fora o curso do Senai, treinei por 2 semanas antes de cobrir um outro operador. Fui mais seguro para fábrica, mas a tensão sempre existia, o treinamento a qual me referi, dando exemplo, ocorre quando há processos seletivos internos, oportunidades destinadas aos que já são colaboradores.
"Fico triste ao ler comentários em postagens no Facebook, no YouTube, em que pessoas estão buscando uma primeira oportunidade há anos".Não é fácil ingressar, de 2014 pra cá tem sido pior, tem empresas que se não tiver uma indicação forte fica difícil. Digo a vocês que é melhor tentar outro cargo e lá dentro quem sabe né, almejar a Empilhadeira, isso claro, se for em uma boa empresa, é crise, e não importa a área, tem engenheiro que hoje tá de Uber, mas não deixou de ser engenheiro (Rogério)".Muitos operadores formados ou desempregados até pensam em desistir, tentar a sorte em outro ramo, outros já nem buscam mais, mas guardam todo conhecimento adquirido com carinho. Estamos em 2018, o mercado de trabalho não tá fácil, muitas pessoas desempregadas procurando uma recolocação, muita terceirização também, fazendo os salários diminuírem bastante, temos que se aperfeiçoar, buscar o conhecimento e a prática em todo tipo de empilhadeira e dispositivos, isso pode ser um diferencial.Outro fator é que muitas empresas estão formando internamente seus operadores, oferecem na maioria das vezes salários abaixo do piso, capacita-o ali e ele atende as necessidades de movimentação daquela empresa."Geralmente ajudantes e conferentes ficam com essa missão e obviamente as chances dos que buscam lá fora uma primeira oportunidade diminui, No atacadão Assaí é assim, ou pelo menos foi pois participei de um processo seletivo em 2015 lá, e na sala avisaram que operadores de Empilhadeira eles formavam internamente, tive que me retirar, e ao saber o salário, nossa.. era a metade que ganhava em uma outra empresa, cê é Loko cachoeira" (Rogério, Operador)Contudo, desejo toda sorte do mundo aos que estão nessa busca por uma primeira oportunidade ou uma recolocação. Os nossos sonhos são como uma bússola, nos direciona, nos move. Nossa área, nossa categoria não é profundamente representada no campo sindical, a muito para melhorar, não só na questão dos proventos, mais também na legislação que permeia a atividade em si, que acredito em particular que é muita raza, muito superficial.Deus abençoe você, Perseverem, até mais!(Rogério Silva)
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