Sejamos responsáveis, prudentes e zelosos. Em tudo que fizer faça com amor, como se fizesse para DEUS.
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
Conheça sobre a Hyster e as Séries (XM, Fortis e XT) de suas empilhadeiras
As origens da norte-americana Hyster Co. remontam à década de 20, quando a empresa que a antecedeu direcionou suas atividades para o ramo de guinchos e guindastes para a indústria florestal e o manuseio de madeiras. Em 1934 (ainda com o nome Willamette Ersted) construiu o que seria o antecessor das suas primeiras empilhadeiras, segmento no qual acabou por especializar-se. A razão social Hyster Co. foi assumida em 1944. Desde 1989 a empresa faz parte da Nacco, grupo também proprietário da Yale.A Hyster do Brasil S.A. foi uma das pioneiras na construção de equipamentos de movimentação de materiais no país. Instalada em 1957 em São Paulo (SP), começou fabricando o guindaste sobre rodas com lança fixa Karry Krane KD, para 4,5 toneladas, ainda com grande número de componentes importados. Dois anos depois lançou suas primeiras empilhadeiras, três modelos entre 1,4 e 2,3 t (UE 30, YE 40 e HE 50), com 47 cv.
No início da década de 60 já dispunha de uma variada linha, com mais cinco modelos (H 60, 80, 100, 120 e 150C), entre 2,7 e 6,8 toneladas de capacidade, com potências de 63 e 84 cv e índice de nacionalização médio (em peso) de 70%. Eram máquinas atualizadas, com algumas características modernas para a época: purificador de ar, duas velocidades de elevação da carga, transmissão Hystamatic com conversor de torque e (em 1964) sistema Monotrol, permitindo a aceleração, avanço e recuo da máquina por meio de um só pedal.Antes do final da década dois novos modelos seriam agregados à linha: H 120C (5,5 t, 84 cv), em 1966, e H 90C (4,0 t, 72 cv), em 1968. Todas as empilhadeiras da marca utilizavam motores Continental, a gasolina ou GLP, importados dos EUA. Em paralelo com a produção de empilhadeiras, por muitos anos a Hyster também fabricou rolos compactadores de solo rebocáveis, apresentados em cinco versões: rolo de grelha, rolos vibratórios liso C-200C e pé-de-carneiro C-210B (com motor Deutz refrigerado a ar de 32 cv) e rolos tamping C-410 e C-410A – este lançado em 1970 e próprio para ser acoplado a cavalos-mecânicos de motoscrapers.
Em 1964 o guindaste KD já atingira 90,5% de conteúdo nacional, com poucos componentes importados além do câmbio de quatro marchas reversíveis e do motor Hercules de 41 cv norte-americanos. Novo guindaste foi lançado em 1967, o modelo de lança fixa KF, já com motor brasileiro Willys de 52 cv e quatro marchas reversíveis – “100% nacional“, como a empresa fazia questão de anunciar. (Dois anos depois o KF seria aprimorado, melhorando a visibilidade do operador e protegendo o posto de operação com uma cobertura metálica.)No final de 1970 a linha de empilhadeiras foi renovada, segundo projetos desenvolvidos no Brasil, recebendo nova nomenclatura e motores nacionais Chevrolet a gasolina (do Opala, de quatro ou seis cilindros, 69 ou 104 cv) ou diesel Perkins (61 e 89 cv). Eram nove modelos distribuídos por três séries: K (H 40, 50 e 60K, capacidades de 2,0, 2,5 e 3,0 t), J (H 70, 80 e 90J, de 3,5, 4,0 e 4,5 t) e F (H 110, 130 e 150F, de 5,0, 6,0 e 7,0 t).
Em 1975 também o Karry Krane KF foi modernizado: ganhou motor diesel Perkins de três cilindros e 43 cv, painel com horímetro, medidor de pressão do óleo do motor e amperímetro, além de nova denominação – K 110-A. Pouco depois a Hyster iniciou testes de uso de motores a álcool (ainda Chevrolet Opala) em suas empilhadeiras. Os rolos compressores continuavam em produção.No início do ano seguinte o setor de empilhadeiras viveu grave crise de demanda, derivada da recessão que o país começava a viver. A empresa acabara de passar por um processo de reestruturação industrial, concentrando a produção, até então dispersa em quatro locais diferentes, em uma nova planta industrial, também em São Paulo. Com queda de 50% na produção, a empresa efetuou 70 demissões e eliminou o segundo e o terceiro turnos.
Logo a Hyster reagiria enriquecendo a gama de modelos: no extremo inferior, em 1979 lançou a série N – três novos equipamentos em substituição à série K (H 35, 45 e 55N), nas versões gasolina, diesel, álcool e GLP. Na faixa superior introduziu, no ano seguinte, o guindaste K 220A, para 10 t, com chassi-cabine monobloco, motor Perkins, quatro marchas com reversão e direção hidráulica. Logo depois foram lançadas as empilhadeiras pesadas H 180, 200 e 225A, derivadas do guindaste e, como eles, totalmente projetadas no país. No final dos anos 80 as máquinas da categoria de 1,75 a 3 t foram modernizadas e apresentadas como série A (35, 45, 55 e 65A).Aquele foi um período de pujança para a Hyster, que na década de 80 chegou a responder por 50% do mercado brasileiro de empilhadeiras. A situação logo mudaria, entretanto. No início da década de 90, a súbita abertura das importações promovida pelo governo Collor não apenas forçou a falência de inúmeros pequenos fabricantes de automóveis, como também desestruturou a indústria brasileira de bens de capital, levando muitos segmentos à desindustrialização, dentre eles o de máquinas de movimentação de materiais. Como conseqüência, todos os grandes fabricantes de empilhadeiras – inclusive a Hyster – abandonaram total ou parcialmente a fabricação nacional, preferindo trazer do exterior suas linhas de produtos. (Na maior parte das vezes a produção local era mantida, ainda que pouco diversificada e em níveis reduzidos, como forma de viabilizar o financiamento do produto pela Finame, agência federal que exige índice mínimo de nacionalização de 60% para a concessão de crédito com recursos públicos.) Assim, ao longo dos anos 90 e até hoje, a Hyster se limita à fabricação no país de poucos modelos básicos e de maior demanda, importando todo o restante da linha: empilhadeiras a combustão leves e pesadas, empilhadeiras elétricas e equipamentos para o manuseio de containers.
A linha aqui fabricada ao longo da década de 90 foi a XM, lançada em 1993, bastante mais atualizada do que as séries anteriores, com quatro modelos na faixa de 2,2 a 3,0 t de capacidade (H45, 50, 55 e 60XM), a gasolina, diesel ou GLP; com o objetivo de gerar menor impacto ambiental e oferecer maior conforto para o operador, as máquinas tinham isolamento anti-acústico reforçado no compartimento do motor e assento do operador montado sobre coxins.Com ela – e alguns modelos importados – a Hyster assegurou a liderança doméstica: 31,4% do mercado de máquinas a contrapeso no ano 2000. Em 2006, após terem sido vendidas mais de 7.000 unidades da série XM, a pequena família Hyster foi mais uma vez renovada, com o lançamento da série Fortis, em cinco modelos (H40, 50, 55, 60 e 70FT), com capacidades para 2,0, 2,5 e 3,0 t e elevação de até 6,6 m.
A Fortis foi projetada pela Nacco como equipamento “mundial”, trazendo maior conteúdo de eletrônica embarcada e compartilhando as características técnicas e componentes com a Yale Veracitor. As máquinas dispunham de motor a GLP Mazda (2,2 l, 51 cv) importado do Japão, com opção de Chevrolet nacional (2,4 l, 62 cv), ou diesel Yanmar (3,3 l, 65 cv); a transmissão automática também era importada. Tinham posto de operação e controles ergonômicos, banco giratório, painel de instrumentos em cristal líquido e controle eletrônico de aceleração, frenagem, reversão e funções hidráulicas.Duas máquinas menores foram agregadas à linha em 2012 – H1.8CT (1,8 t) e H50CT (2.5 t), ambas com motor Mazda a GLP de 2,0 l e 40 cv e elevação dos garfos de até 5,07 m. Em 2015 a Nacco inaugurou nova planta em Itu (SP), compartilhada pela Hyster e Yale. Além de quadruplicar a capacidade de produção então instalada, a nova unidade permitiria à empresa nacionalizar equipamentos elétricos, até então importados. O primeiro deles foi lançado já no início de 2016 – a transpaleteira elétrica de torre S1.6, para 1,6 t, com alcance de 6,0 m, motor de corrente alternada e operador a pé. Meio ano depois foi dado início à montagem da família de empilhadeiras elétricas retráteis, composta de quatro modelos (R1.4, R1.6, R1.8 e R2.0), com capacidades de 1,6 a 2,0 t e elevação de até 12,5 m. Com índice de nacionalização de 60%, era intenção do fabricante em três anos atingir 90% de conteúdo local.
Desde 1999 a Hyster chama-se, oficialmente, Nacco Materials Handling Group Brasil Ltda.O que houve de novo a partir de 2017
lançamento da linha de empilhadeiras a combustão XT, composta de três versões: H40XT, H50XT e H60XT, respectivamente para 4, 5 e 6 t e altura máxima de elevação de 3,3 m; trazem motor (diesel, a gasolina ou GLP) de quatro cilindros, 2,4 l e 62 cv, com dois modos de operação, selecionados segundo a potência demandada (09/17) iniciada a comercialização, no Brasil, de baterias de íon-lítio para os equipamentos elétricos da Hyster, tecnologia que triplica a vida útil e reduz em 75% o tempo de recarga com relação às baterias de chumbo-ácido (02/18)
Fonte: hyster.com
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
EMPILHADEIRA | Fiz o curso, mas não consigo emprego na área, é difícil mesmo?
Olá meus amigos e colegas de profissão, tudo bem?. Já ouvi ou li bastante relatos de operadores de empilhadeira, formados, que ainda tentam uma oportunidade para ingressar na área, ou até outros que desistiram. Como é o mercado do ponto de vista de quem já atua? É o que veremos a seguir em mais uma matéria no blog Eu Amo Empilhadeira.Acredito que em todas áreas profissionais exista dificuldades. Seja elas por pouca oferta de trabalho devido a crise de alguns setores, por falta de valorização da categoria, ou pisos salariais baixos. No nosso ramo não é diferente. Para exercer a profissão de operador de empilhadeira, por lei é necessário capacitação e certificação. Isso tem um custo que eu prefiro chamar de investimento. E falando em curso..
Fiz meu curso em 2009, sem muitas pretensões, na época, a economia do país estava aquecida e por conseguinte nas fábricas e indústrias tinha muita oportunidade de emprego.A maioria das pessoas que fazem o curso de operador de Empilhadeira esperam um retorno rápido quanto a uma oportunidade de emprego, o que pode deixar muita gente frustada. Investimos em nós, pagamos pelo curso, o problema é que muitas empresas não contratam sem uma experiência mínima, e o curso por si só não garante o emprego desejado, tem sido assim o mercado de trabalho. Veja, quando comecei, não comecei direto na empilhadeira, iniciei em uma empresa de logística e fabricação de embalagens como Auxiliar de Produção, pois é, as vezes temos que diminuir para crescer. Lembro quando via as máquinas passando pela produção, eu perdia o foco na atividade a ponto de ser chamada a minha atenção pelo encarregado.
"Eu sonhava em trabalhar com aquela Empilhadeira amarelinha de nome Hyster. Já tinha feito o curso, estava no currículo no campo das qualificações e se por um acaso a empresa precisa-se, estaria tudo no jeito. E foi o que aconteceu."Tinha operador com férias vencidas, outros adoentados, um que ia fazer uma cirurgia, e então lembraram do novato que tinha o curso de operador de empilhadeira pelo Senai-SP, que fora recém admitido.
"Quando comecei não foi fácil, tinha gente lá que torcia contra, tavam com raiva pela oportunidade que me deram, eles tinham vontade de trabalhar na área, mas nenhum tinha o curso, quatro, cinco anos de firma e nem correram atrás poxa" (Operador Rogério)As empresas quando tem o intuito de promover alguém para operar uma máquina, veículo automotor como a Empilhadeira, precisa dar um treinamento a pessoa antes de colocá-lo provisoriamente ou em definitivo na função. Isso quem estabelece é a NR 11, e é muito importante, pois o operador consegue sentir o material e ambiente que irá atuar, e quando se sentir preparado avisará seu instrutor e os departamentos necessários e começará a por em prática tudo que aprendeu. Comigo foi assim, fora o curso do Senai, treinei por 2 semanas antes de cobrir um outro operador. Fui mais seguro para fábrica, mas a tensão sempre existia, o treinamento a qual me referi, dando exemplo, ocorre quando há processos seletivos internos, oportunidades destinadas aos que já são colaboradores.
"Fico triste ao ler comentários em postagens no Facebook, no YouTube, em que pessoas estão buscando uma primeira oportunidade há anos".Não é fácil ingressar, de 2014 pra cá tem sido pior, tem empresas que se não tiver uma indicação forte fica difícil. Digo a vocês que é melhor tentar outro cargo e lá dentro quem sabe né, almejar a Empilhadeira, isso claro, se for em uma boa empresa, é crise, e não importa a área, tem engenheiro que hoje tá de Uber, mas não deixou de ser engenheiro (Rogério)".Muitos operadores formados ou desempregados até pensam em desistir, tentar a sorte em outro ramo, outros já nem buscam mais, mas guardam todo conhecimento adquirido com carinho. Estamos em 2018, o mercado de trabalho não tá fácil, muitas pessoas desempregadas procurando uma recolocação, muita terceirização também, fazendo os salários diminuírem bastante, temos que se aperfeiçoar, buscar o conhecimento e a prática em todo tipo de empilhadeira e dispositivos, isso pode ser um diferencial.Outro fator é que muitas empresas estão formando internamente seus operadores, oferecem na maioria das vezes salários abaixo do piso, capacita-o ali e ele atende as necessidades de movimentação daquela empresa."Geralmente ajudantes e conferentes ficam com essa missão e obviamente as chances dos que buscam lá fora uma primeira oportunidade diminui, No atacadão Assaí é assim, ou pelo menos foi pois participei de um processo seletivo em 2015 lá, e na sala avisaram que operadores de Empilhadeira eles formavam internamente, tive que me retirar, e ao saber o salário, nossa.. era a metade que ganhava em uma outra empresa, cê é Loko cachoeira" (Rogério, Operador)Contudo, desejo toda sorte do mundo aos que estão nessa busca por uma primeira oportunidade ou uma recolocação. Os nossos sonhos são como uma bússola, nos direciona, nos move. Nossa área, nossa categoria não é profundamente representada no campo sindical, a muito para melhorar, não só na questão dos proventos, mais também na legislação que permeia a atividade em si, que acredito em particular que é muita raza, muito superficial.Deus abençoe você, Perseverem, até mais!(Rogério Silva)
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
Youtuber Felipe Neto comenta acidente envolvendo Empilhadeira.
Felipe Neto é um Youtuber bastante acessado nas redes sociais. Um canal com 24.702.188 milhões de inscritos, que diferentemente de seu Irmão Lucas Neto mais voltado ao público infantil, costuma fazer vídeos comentando situações diversas e tidas como birazzas, digamos que para a galera "teen".
No dia 28/08/2018, o celular de minha mulher aptou, era uma notificação de um vídeo novo,no canal de Felipe Neto, com o título
10 coisas bizarras filmadas com câmera de segurançaMeu filho usa o celular dela, e acompanha os irmãos Neto, mais o Lucas é verdade, porém assisti o Felipe também. E em determinado momento do vídeo vi o Felipe falando a palavra Empilhadeira, logo me interessei e fui ver do que se tratava. O youtuber em questão comentava um acidente envolvendo Empilhadeira, no qual um operador após bater na estrutura porta paletes, derruba tudo, ele inclusive fica submerso pelas mercadorias. Pelo que parece ocorreu na Rússia há uns 8 ou 9 anos atrás. O vídeo levou o posto de segundo lugar nas top 10 situações bizarras gravadas com câmera de segurança. Trágico mais real, sim aconteceu, acontece e diferente de muitos, eu uso esse gancho e meu objetivo é fazer pequenas observações. Já vi o vídeo em outras ocasiões, Felipe Neto atribui a culpa Total ao operador, óbvio que sua opinião tem de pano de fundo o humor, a sátira. Como operador de empilhadeira, terei um olhar mais aprofundado, levando em consideração diversos fatores.
Primeiro: Não sabemos se o rapaz passou mal ao volante, Felipe não abre esse parêntese. Operadores de Empilhadeira devem fazer exames periodicamente, conforme NR 07.
Segundo que No vídeo, a Empilhadeira antes de dar a acelerada brusca solta uma fumaça, o que poderia estar ligada a algum eventual problema/defeito que a máquina teve (só Hipótese) Trata-se de uma máquina, pode acontecer.
Terceiro: A mesma estrutura porta paletes que veio abaixo, embora não sabemos, mas pergunto será que comportava materiais dentro de sua capacidade? Se não, a empresa é cúmplice dessa desgraça ocorrida também. E mais...Existem sistemas de proteção fixas para rodapé desse tipo de estrutura por conta desse risco. Tendo Empilhadeira na operação, a empresa deveria se precaver não acham?
Em uma possibilidade mais improvável, é que não sabemos se realmente é um operador formado e profissional da área. Digo porque Em algumas empresas, acreditem, Pessoas sem a ciência, pegam Empilhadeira achando que é fácil, molezinha e daí as merdas acontecem.Agora suponhamos que se trate de um operador experiente, que a estrutura comportava os materiais dentro do peso especificado, que o operador errou mesmo e etc...Poxa! foi um acidente, os acidentes acontecem, ninguém em sã consciência o faz de propósito. O rapaz fica por baixo das mercadorias, foi vítima, outros vão para socorre-lo, fica cômodo opinar sem conhecer as causas, e muitos até podem cometer injustiças nos comentários sabia.
Contudo meus caros, eu não seria capaz de criticar um colega de profissão sem ter a certeza dos fatos em que o acusam, não sou a favor de práticas ou atitude errôneas, mas nesse caso em especial muitas situações devem ser levadas em consideração. A filmagem por si só, não me convence que ele tão somente inverteu os pedais como disse Felipe Neto. Acredito ter outros fatores aí, segundo o Youtuber "a demissão pra esse cara seria pouco", Meu Deus! Vai apredejar em praça pública também vai? É um soldado do nosso exército, portanto é meu dever apoia-lo.Fiquem com Deus, vigiemos, sejamos prudentes, acidentes acontecem, lembre-se, fraco não é aquele que caiu, mas sim o que se recusa a levantar..
Procure o vídeo no canal oficial de Felipe Neto, ou esse trecho no meu canal o Rogério Manja caso o YouTube permita.(Rogério Silva)
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
O curso para operar Empilhadeira é realmente obrigatório? Onde fala que é ?
🤔 É necessário o curso para operar Empilhadeira?
😉 Sim, Claro... vejamos diretrizes importantes nessa parte...🙇 Profissão: Operador de Empilhadeira CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) 7822 20 (Formação)
"Para o exercício dessa ocupação requer-se a quarta série do ensino fundamental e curso básico de qualificação profissional"
Fonte: http://www.ocupacoes.com.br/cbo-mte/782220-operador-de-empilhadeiraNR 11 ☝️
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.☝️ NR 12 - Anexo II
1.1. A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas, deve ser constituída das etapas teórica e prática e possuir o conteúdo programático mínimo descrito nas alíneas do item 1 desteanexo e ainda:
a) noções sobre legislação de trânsito e delegislação de segurança e saúde no trabalho;
b) noções sobre acidentes e doençasdecorrentes da exposição aos riscosexistentes na máquina, equipamentos e implementos;
c) medidas de controle dos riscos: EPC eEPI;
d) operação com segurança da máquina ou equipamento;
e) inspeção, regulagem e manutenção com segurança;
f) sinalização de segurança;
g) procedimentos em situação deemergência; e
h) noções sobre prestação de primeiros socorros.Portanto, esses são os pontos mais embasadores no tocante a obrigaroriedade de formação para operação de uma empilhadeira. Vemos ainda muitas empresas, comercios, galpões e etc.. que tem lá sua empilhadeira mas a pessoa que a conduz não tem a formação específica, o que pode ser perigoso.
Vemos muitos acidentes envolvendo empilhadeiras, e a negligência de muitas pessoas jurícas nesse aspecto tem contribuido. Pensam que empilhadeira é igual a carro, dirigir é fácil, engano pensar assim, empilhadeira não se dirige, se opera, requer o conhecimentos dos princípios da máquina (estabilidade, centro de carga, gravidade) normas e diretrizes de segurança, o jeitinho brasileiro além de muitas vezes ser desonesto, pode ser mortal.
#Rapidinhas #EuAmoEmpilhadeira
quinta-feira, 9 de agosto de 2018
Sistema Pit-Stop de Abastecimento de empilhadeira e Processo por periculosidade.
Olá, amigos e colegas de profissão, como estão? Espero que bem. Nas escritas de hoje, quero bater um papo com vocês sobre o Sistema PitSop de abastecimento para Empilhadeiras. Empilhadeira a combustão, que utilizam gás como combustível. Escrevi aqui mesmo anteriormente, um artigo falando sobre periculosidade, e estava ligada a essa atividade no pit-stop. Então bora entender esse sistema que muitas empresas adotam nas suas operações, e parâmetros que foram determinantes da NR 16 em um processo trabalhista.
O que seria o Pit-stop ?É um Sistema utilizado para abastecer empilhadeiras a gás por muitas empresas, e que elimina definitivamente a necessidade substituição do vasilhame vazio da empilhadeira por um cheio, isto porque o sistema permite o abastecimento do vasilhame no próprio local. O processo de abastecimento é rápido e seguro. Também, por eliminar a troca de cilindro da empilhadeira, se obtém um considerável ganho de produtividade, redução de custos operacionais além de ser um combustível menos poluente em relação ao diesel ou gasolina. (Fonte: www.atmengenharia.com.br) A medida em que a empresa opta por um sistema desses, a mesma tem que ter a ciência dos riscos que envolve essa atividade, riscos esses que devem ser observados por um técnico e até engenheiro em Segurança do trabalho. Gás é um combustível inflamável, previsto como uma substância perigosa pela NR 16 que trata de Periculosidade. Existem também outras NBR"s" que orientam na instalação, no uso e armazenamento do gás, seja pra finalidade residencial ou comercial desse produto, exemplo são as NBR (15526 e 8865)
Como é feito o abastecimento no Pit-Stop?Eu trabalhei 6 anos abastecendo nesse sistema. Por ser um combustível inflamável tem seus riscos, porém seguindo os procedimentos e respeitando normas, é uma atividade tranquila e segura. Em todo PitSop deve haver a placa de advertência para não fumar ali próximo, além das informações e procedimentos por parte do fabricante. Suas tubulações e componentes devem obedecer as cores estabelecidas na NR 26 (Sinalização de Segurança) deve ter o aterramento elétrico, possuir extintores de combate a incêndio e estar em uma área distante do fluxo das pessoas e setores de produção, pois se trata de uma área de risco, NR 16 Periculosidade e NR 20 (Segurança e saúde com inflamáveis e combustíveis) Para abastecer, o Operador da empilhadeira deve estar com os EPI's apropriados, (Óculos por conta da névoa nos olhos, luvas por conta de queimaduras ou congelamento e outros que forem necessários) deve aproximar-se do local parar e:
Puxar freio de estacionamento
desligar a máquina, tirar a chave do contato
Colocar cabo de aterramento
Fechar válvula do cilindro, abrir o respiro
Conectar o engate vindo do cilindro, libera-lo subindo o componente.
Abrir o registro do cilindro do Pit-Stop
E por fim, depois de ver que está tudo conforme, acione o botão (On/Ligar) da bomba.Obs: Existe uma maneira certa de estacionar para abastecer e isso é conforme recomendação da companhia que vende esse serviço, muitos param lateralmente, outros encostam de ré, como era o meu caso. De ré, com os pneus da máquina encostado na parte de concreto localizada no chão próximo a bomba, não há risco da máquina se locomover, leia as orientações e procedimentos do fabricante/Instalador e Segue-as. Quando cheio, o botijão P20, libera pelo seu respiro uma névoa. É por ela e o manômetro, caso o cilindro tenha, que você saberá que o botijão está cheio, daí então você deve:
Fechar o respiro
Desligar a bomba do Pit-Stop
Fechar o registro, aquele do Pit-Stop.
Abaixar o componente do engate e depois desacoplar o mesmo.
Abra suavemente a válvula do botijão
Retire o cabo terra, ponha a chave de, partida e volte as suas operações.
Obs: cuidado para não sair com a máquina com o cabo terra preso ainda, acontece 😬
Ainda sobre o assunto abordado anteriormente sobre a periculosidade para Operador de Empilhadeira a gás por conta desta atividade.Em um artigo anterior escrevi sobre o tema, experiência própria, algo que aconteceu comigo, processo no qual tive êxito, puder conhecer os pensamentos do juiz e perito a respeito, baseado claro, na legislação. Mas qual? aonde fala, ou cita? Bom, para retificar vou deixar aqui os parâmetros em que o advogado e o perito se embasaram. Reclamação de periculosidade/insalubridade exige laudo pericial, por isso que o Períto vai ao local. Vamos lá, basicamente, o processo foi norteado pela NR 16. Em seu anexo II (Atividades e operações perigosas com inflamáveis) em que aborda questões quanto a fabricação, processamento, armazenamento, transporte, manuseio, lavagem e enchimento com Gás liquefeito de petróleo (GLP) e líquidos inflamáveis também. Como o Operador de empilhadeira, acessa a área de risco, tem o contato com a substância para fazer enchimento de um recipiente, no caso o P20, é onde tá o agravante. Leia a seguir alguns itens que são determinantes em um processo.
16.1 São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos desta Norma Regulamentadora - NR.
16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.
16.3 É responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT.
16.8 Todas as áreas de risco previstas nesta NR devem ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador. (Incluído pela Portaria SSST n.º 25, de 29 de dezembro de 1994)O anexo II, regulamenta as atividades e operações perigosas com inflamáveis, lembrando que GLP é inflamável. Algumas situações em que trabalhadores estão expostos, estão no quadro do anexo, e dizem as fases e quem tem direito, dá uma lida lá. Continuando... Quanto ao direito ao adicional.
VIII. Enchimento de quaisquer vasilhames (cilindros, botijões) com inflamáveis gasosos liquefeitos:
a) atividades de enchimento, pesagem, inspeção, estiva e arrumação de cilindros ou botijões cheios de GLP; b) outras atividades executadas dentro da área considerada perigosa, ad referendum do Ministério do Trabalho.Sobre a área de risco,no tocante ao raio de abrangência para uma distância considerada segura, NR na alínea J do respectivo quadro diz:
Atividade: Enchimento de vasilhames com inflamáveis gasosos liquefeitos. Área de Risco: distância, Círculos com raio de 15 metros com centro nos bicos de enchimentos.
Portanto fica estabelecido um raio de 15 metros de distância considerando toda a área do Pit stop. Pessoas dentro desse raio, de maneira habitual, conforme laudo do perito caracteriza periculosidade.Bom, acho que com essas últimas alíneas já fica claro né. Conforme escrevi no artigo anterior, na periculosidade, levam em consideração se o trabalhador faz tal atividade com frequência, se está dentro do raio de abrangência. Como no meu caso era até sete vezes por semana , e claro ia até a área, Bingo!
Tratando-se de troca de cilindros, vale também o tempo de exposição, quantidade de vezes realizadas e acesso a locais considerado de risco.
O objetivo aqui é compartilhar acontecimentos. E que de certa forma ajude algum Operador (a) nas dúvidas que surgem nesse assunto. É muito desgastante piscologicamente esse lance de processo, É chato, voltar no lugar que você trabalhou para uma perícia, nossa! O medo de não se recolocar no mercado de trabalho existe AFF!Muitas coisas que dizem é mito. Para muitos é ingratidão, prefiro dizer que é direito, e direitos são direitos, se temos e não recebemos, temos que reinvidicá-los, desde de que com legitimidade e boa fé. Leia a NR 20 e 15 também importante nesses assuntos, não citei, pois os parâmetros utilizados foram os mencionados aqui. Aos profissionais em Segurança do Trabalho que por ventura discordem do que aqui foi escrito, lembro que tudo isso aconteceu porquanto os membros do SESMT por 12 anos foram incapazes de advertir e convencer a empresa nessa parte. Precisou 4 ações para o redimensionamento e mudanças do local, indiretamente ajudei o técnico de lá. Leia o artigo anterior, conheça nossa página no Facebook (Eu Amo Empilhadeira), acesse no YouTube o Canal (Rogério Manja) bastante vídeos compartilhamento de experiências somente. Fiquem com Deus, pois ele é bom, e sua benignidade dura para sempre. Abraços!
Rogério Silva (Operador de empilhadeira. Formação técnica em: Logística/Segurança do trabalho. Cursando Técnico em Meio Ambiente)
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