quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Conheça a história da Hyster

NASCIDA FORTE E CRESCENDO POTENTE, ASSIM É A HYSTER®
Vitoriosa nas aplicações mais exigentes do mundo, por mais de 80 anos A Hyster® começou como uma fabricante de empilhadeiras atendendo à exigente indústria madeireira do Noroeste dos EUA. O nome se originou da voz de comando dos trabalhadores que, a cada vez que uma tora está pronta para ser içada, gritam “Hoist’er!”.
Poucos anos mais tarde, as primeiras empilhadeiras foram inventadas e a Hyster® rapidamente adquiriu sua reputação de qualidade e resistência. Há mais de oito décadas a Hyster® desenvolve seus produtos e sua rede de serviços até atingir a posição de liderança internacional que detém hoje. A linha do tempo abaixo destaca alguns dos marcos nessa trajetória.
Linha do tempo da Hyster®: 1920
A Willamette Iron & Steel assume a liderança na fabricação de transportadoras de toras nos EUA.
1929 As empresas Willamette Iron & Steel, Electric Steel Foundry e Ersted Machinery unem forças, criando, assim, a Willamette Ersted.
1934 Um movimentador de contêineres foi uma das primeiras empilhadeiras produzidas pela empresa que, então, já tinha sido rebatizada como Hyster®.
1935 A “BT”, com seu sistema de guincho com cabos de aço, foi uma das primeiras empilhadeiras da Hyster®.
1940 Um tipo avançado de guindaste móvel foi desenvolvido a partir do uso experimental de chassis de trator, sendo mais tarde batizado de "Karry Krane".
1941 Como a necessidade de variedade de tamanhos de empilhadeiras tornou-se mais evidente, a Willamette-Hyster® projetou uma empilhadeira nova e menor, que ficou conhecida como "Handy Andy".
1942 - O “Jumbo” foi a primeira máquina Willamette-Hyster® a usar pneus pneumáticos e mastro telescópico. 1944 A organização é rebatizada como “Hyster® Company” e um departamento de exportações é criado com o fim de prestar melhor assistência às empilhadeiras vendidas em outras partes do mundo.
1946 É inaugurada em Danville, Illinois (EUA), a primeira planta da Hyster® Company exclusivamente dedicada à produção em massa de empilhadeiras.
1952 - A Hyster® inaugura sua primeira planta fora dos EUA em Nijmegen, Holanda. A Hyster® 40” e os Karry Kranes foram as primeiras máquinas montadas na nova unidade.
1959 A Hyster® inaugura sua planta de manufatura no Brasil, em São Paulo. Os guindastes KD Karry Kranes foram as primeiras máquinas montadas nessa unidade.
1964 A Hyster® introduz o famoso pedal Monotrol®, um desenvolvimento único que concentra todo o controle dos deslocamentos para frente e para trás em um só pedal.
1966 A Hyster® abre um novo centro de projetos e desenvolvimento em Portland, Oregon (EUA), o qual, ainda hoje, é a maior e mais bem equipada instalação de testes para empilhadeiras em todo o mundo.
1970 A Hyster® supera o desafio imposto pelo surgimento dos mercados de massa, desenvolvendo a filosofia do projeto XL que proporciona qualidade a preços mais acessíveis.
1981 A Hyster® inaugura uma nova planta fabril em Craigavon, Irlanda do Norte, inicialmente dedicada à manufatura de máquinas com motores à combustão interna (ICE).
1989- A Hyster® é comprada pela NACCO Industries Ltd., empresa presente na lista Fortune 1000, com sede em Cleveland, Ohio (EUA).
1993 A filosofia XL é gradualmente substituída pela geração de produtos XM, combinando desempenho insuperável e conforto inigualável.
1994- Surge a NACCO Materials Handling Group (“NMHG”)
1996 Com as aquisições de plantas fabris em Módena e Masate (Itália), desenvolve-se uma linha completa de equipamentos de estocagem para a Europa, Oriente Médio e África.
1998
É iniciado um vigoroso programa de investimentos para estabelecer Nijmegen como o centro global de projetos, desenvolvimento e manufatura de equipamentos da linha “Big Trucks”, com a produção mundial sendo transferida para essa fábrica, em 2002.
2000 O foco dos lançamentos e melhorias na linha de produtos para armazenagem começa a se voltar para a harmonização e padronização de componentes chaves, tais como controladores e braços-timão.
2002 Com um forte programa de investimentos, Nijmegen torna-se o centro global de projetos, desenvolvimento e manufatura da linha “Big Trucks”.
2004- Todas as instalações da Hyster® Company / NACCO Materials Handling Group, Inc. (NMHG) recebem a certificação de qualidade ISO 9001:2008.
2005 A Hyster® começa a implementar toda uma nova geração de máquinas com motores de combustão interna (Fortis e Fortens), plataforma de projeto modular e funcionalidades inovadoras, proporcionando aos usuários níveis sem precedentes de satisfação e confiabilidade.
2006 Com o crescimento mundial dos centros de armazenamento e distribuição, a Hyster® introduz a sofisticada linha de máquinas VNA que adota seu projeto único de mastro quádruplo.
2007 - O programa de investimentos continua, focado em desenvolvimento de novas linhas de produtos, qualidade e eficiência na cadeia de suprimentos e otimização da capacidade fabril.
2008 - A Hyster® introduz uma nova geração de máquinas Elétricas Contrabalançadas, dando continuidade à sua estratégia de inovação e projetos modulares que oferecem aos clientes, desempenho insuperável e economias substanciais em termos de custos operacionais.
2009 A Hyster® celebra seu 80º aniversário juntamente com sua transformação ao longo dessas 8 décadas como líder global na manufatura de equipamentos de movimentação de materiais.
2010
A Hyster® toma a vanguarda em engenharia e meio ambiente ao responder à legislação do setor para os padrões de emissões Tier 4i/Stage IIIB, introduzindo melhorias na eficiência de consumo de combustível de sua linha de máquinas pesadas “Big Trucks” de modo a reduzir consideravelmente as emissões sem qualquer comprometimento de seu desempenho.
2011-
O Centro Conceito em Engenharia é aberto em Basingstoke, Reino Unido, demonstrando o empenho da empresa por inovação, excelência em design e avanços tecnológicos como apoio ao desenvolvimento de novos produtos.
2012 No aniversário de 60 anos da planta holandesa em Nijmegen, responsável pela produção das máquinas para carga pesada e manipuladores de contêineres, esta ultrapassa todos os recorde
s anteriores de produtividade. 2012- Um novo Centro de Engenharia Conceito é aberto em Basingstoke, Reino Unido, demonstrando o apetite da empresa para a inovação, excelência em design e tecnologia avançada como apoio ao desenvolvimento de ofertas de produtos futuros. 2014 -
Dois fatos marcam o ano de 2014. O primeiro deles é que o grupo Hyster-Yale adquire a empresa Nuvera Fuel Cells, Inc, líder no desenvolvimento e fabricação de células de combustível de hidrogênio e sistemas de suporte on-site para produção de hidrogênio. E na segunda metade deste mesmo ano, no Brasil, o grupo inaugura o escritório comercial em Alphaville – São Paulo.
2015 Em abril, a fábrica no Brasil muda da Avenida Nações Unidas, para uma nova sede, uma planta localizada na cidade de Itú (SP) com uma área construída de aproximadamente 19.000 metros quadrados.
2016 A planta de Nijmegen, na Holanda celebra o seu 60º aniversário e supera todos os seus registros de produção anteriores para equipamentos de alta capacidade e movimentação de contêineres. A NACCO Materials Handling Group Inc., empresa operacional da Hyster-Yale Materials Handling muda sua denominação globalmente, tornando-se a Hyster-Yale Group, Inc.
2017 - O Grupo Hyster-Yale comemora 60 anos de operações no Brasil
Fonte: https://www.hyster.com/brasil/pt-br/about/history/

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Empilhadeira elétrica: cuidados com a bateria.

As empilhadeiras elétricas são muito eficientes para o processo de movimentação e armazenagem, sendo essencial para muitas empresas. Além de ocuparem menos espaço e possuírem torres mais altas, podendo elevar as cargas em grandes alturas, as empilhadeiras elétricas não emitem nenhum gás tóxico, porque trabalham com um combustível não poluente. Mas, para que ela funcione realmente bem e por muito tempo, é necessário dedicar atenção aos cuidados com a bateria de empilhadeira elétrica. Se você utiliza esse equipamento no seu dia a dia de trabalho.
Eu amo Empilhadeira via Simaq, especialista no assunto, preparou esse artigo para te ensinar os cuidados necessários com a bateria de empilhadeira elétrica.
Dessa forma, você fará com que seu equipamento dure ainda mais e poderá utilizá-lo por muito mais tempo sem apresentar problemas.
4 Os de cuidados essenciais com a bateria de empilhadeira elétrica
Uma bateria de empilhadeira elétrica pode ser carregada, em média, 1500 vezes no decorrer da sua vida útil. Esse número pode variar de acordo com a marca do equipamento, frequência de uso e dos cuidados que o operador e o responsável pelo equipamento tiverem. Para prolongar o tempo de duração de uma bateria de empilhadeira elétrica, alguns cuidados devem ser tomados. A seguir, listamos quais são. <blockquote>
1- Não deixe que descarregue completamenteb>
A bateria de empilhadeira elétrica não deve ser usada até que a sua carga seja zerada, para que não sofra nenhum dano. Além disso, o equipamento não deve, de forma alguma, ser guardado com a carga de bateria abaixo do limite. Essas atitudes forçam o equipamento a trabalhar com energia inferior ao que é necessário para que tenha um funcionamento pleno, podendo ocasionar danos irreparáveis. A indicação da carga de bateria aparece no painel da máquina, portanto, não deixe de prestar atenção nesse detalhe, ou seja, não deixe de carregar a bateria de empilhadeira elétrica quando esse sinal for acionado.
2- Não carregue antes do necessário
Da mesma forma que não é recomendado deixar esgotar toda a carga da bateria de empilhadeira elétrica, é importante que ela não seja carregada antes do necessário. Carregar a bateria enquanto ela ainda possui energia suficiente para o bom funcionamento irá sobrecarregá-la, fazendo com que a sua vida útil seja diminuída drasticamente. Empilhadeiras que são muito usadas, geralmente, requerem uma carga diária. Já as empilhadeiras que são usadas por um período curto de tempo podem ser carregadas a cada 2 dias. Nesses casos, também é importante estar atento à tarja vermelha, que sinaliza a necessidade de cargas de energia.
3- Faça uma verificação da água destilada
A verificação da água destilada deve ser feita sempre que a bateria estiver carregando e atingir 80% da carga. A bateria, em hipótese alguma, deve trabalhar seca, mas tome cuidado! A quantidade de água também não pode ser posta em excesso, pois corre-se o risco da água destilada transbordar a solução ácida que está contida na bateria.
4- Fique atento à qualidade dos equipamentos utilizados Conservação da bateria de empilhadeira elétrica.
Antes de comprar ou alugar uma empilhadeira, se certifique da procedência do equipamento, procure saber se a empresa sempre realizou o armazenamento correto da bateria de empilhadeira elétrica e se todos os procedimentos para aumentar a vida útil do equipamento são feitos de maneira correta e com a frequência necessária. Lembre-se que, apesar de não utilizar combustíveis convencionais para o funcionamento, as empilhadeiras elétricas podem trazer grandes riscos ao serem manuseadas. Por isso, é fundamental, além de manter em dia todos os cuidados com a bateria, garantir que os seus fornecedores também fazem o mesmo e que, desde a sua fabricação, as baterias das empilhadeiras utilizadas em sua empresa passaram por rigorosos processos de qualidade, para manter a integridade e segurança dos seus funcionários. Fonte:
www.simaq.com.br

domingo, 7 de outubro de 2018

Bolsonaro X Haddad (corrida das Empilhadeiras)

Teremos segundo turno nas eleições presidenciais de 2018. Nós operadores de empilhadeira temos esperança de mais emprego e consequentemente mais vagas aos profissionais da empilhadeira. Ou Bolsonaro ou Hadad tem esse desafio a um curto prazo, afinal são mais de 13 milhões de desempregados.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Meme Empilhadeira| Forest Gump, vaga na AmBev

Meme Empilhadeira| Operador raiz operador Nutella

Conheça sobre a Hyster e as Séries (XM, Fortis e XT) de suas empilhadeiras

As origens da norte-americana Hyster Co. remontam à década de 20, quando a empresa que a antecedeu direcionou suas atividades para o ramo de guinchos e guindastes para a indústria florestal e o manuseio de madeiras. Em 1934 (ainda com o nome Willamette Ersted) construiu o que seria o antecessor das suas primeiras empilhadeiras, segmento no qual acabou por especializar-se. A razão social Hyster Co. foi assumida em 1944. Desde 1989 a empresa faz parte da Nacco, grupo também proprietário da Yale.
A Hyster do Brasil S.A. foi uma das pioneiras na construção de equipamentos de movimentação de materiais no país. Instalada em 1957 em São Paulo (SP), começou fabricando o guindaste sobre rodas com lança fixa Karry Krane KD, para 4,5 toneladas, ainda com grande número de componentes importados. Dois anos depois lançou suas primeiras empilhadeiras, três modelos entre 1,4 e 2,3 t (UE 30, YE 40 e HE 50), com 47 cv.
No início da década de 60 já dispunha de uma variada linha, com mais cinco modelos (H 60, 80, 100, 120 e 150C), entre 2,7 e 6,8 toneladas de capacidade, com potências de 63 e 84 cv e índice de nacionalização médio (em peso) de 70%. Eram máquinas atualizadas, com algumas características modernas para a época: purificador de ar, duas velocidades de elevação da carga, transmissão Hystamatic com conversor de torque e (em 1964) sistema Monotrol, permitindo a aceleração, avanço e recuo da máquina por meio de um só pedal.
Antes do final da década dois novos modelos seriam agregados à linha: H 120C (5,5 t, 84 cv), em 1966, e H 90C (4,0 t, 72 cv), em 1968. Todas as empilhadeiras da marca utilizavam motores Continental, a gasolina ou GLP, importados dos EUA. Em paralelo com a produção de empilhadeiras, por muitos anos a Hyster também fabricou rolos compactadores de solo rebocáveis, apresentados em cinco versões: rolo de grelha, rolos vibratórios liso C-200C e pé-de-carneiro C-210B (com motor Deutz refrigerado a ar de 32 cv) e rolos tamping C-410 e C-410A – este lançado em 1970 e próprio para ser acoplado a cavalos-mecânicos de motoscrapers.
Em 1964 o guindaste KD já atingira 90,5% de conteúdo nacional, com poucos componentes importados além do câmbio de quatro marchas reversíveis e do motor Hercules de 41 cv norte-americanos. Novo guindaste foi lançado em 1967, o modelo de lança fixa KF, já com motor brasileiro Willys de 52 cv e quatro marchas reversíveis – “100% nacional“, como a empresa fazia questão de anunciar. (Dois anos depois o KF seria aprimorado, melhorando a visibilidade do operador e protegendo o posto de operação com uma cobertura metálica.)
No final de 1970 a linha de empilhadeiras foi renovada, segundo projetos desenvolvidos no Brasil, recebendo nova nomenclatura e motores nacionais Chevrolet a gasolina (do Opala, de quatro ou seis cilindros, 69 ou 104 cv) ou diesel Perkins (61 e 89 cv). Eram nove modelos distribuídos por três séries: K (H 40, 50 e 60K, capacidades de 2,0, 2,5 e 3,0 t), J (H 70, 80 e 90J, de 3,5, 4,0 e 4,5 t) e F (H 110, 130 e 150F, de 5,0, 6,0 e 7,0 t).
Em 1975 também o Karry Krane KF foi modernizado: ganhou motor diesel Perkins de três cilindros e 43 cv, painel com horímetro, medidor de pressão do óleo do motor e amperímetro, além de nova denominação – K 110-A. Pouco depois a Hyster iniciou testes de uso de motores a álcool (ainda Chevrolet Opala) em suas empilhadeiras. Os rolos compressores continuavam em produção.
No início do ano seguinte o setor de empilhadeiras viveu grave crise de demanda, derivada da recessão que o país começava a viver. A empresa acabara de passar por um processo de reestruturação industrial, concentrando a produção, até então dispersa em quatro locais diferentes, em uma nova planta industrial, também em São Paulo. Com queda de 50% na produção, a empresa efetuou 70 demissões e eliminou o segundo e o terceiro turnos.
Logo a Hyster reagiria enriquecendo a gama de modelos: no extremo inferior, em 1979 lançou a série N – três novos equipamentos em substituição à série K (H 35, 45 e 55N), nas versões gasolina, diesel, álcool e GLP. Na faixa superior introduziu, no ano seguinte, o guindaste K 220A, para 10 t, com chassi-cabine monobloco, motor Perkins, quatro marchas com reversão e direção hidráulica. Logo depois foram lançadas as empilhadeiras pesadas H 180, 200 e 225A, derivadas do guindaste e, como eles, totalmente projetadas no país. No final dos anos 80 as máquinas da categoria de 1,75 a 3 t foram modernizadas e apresentadas como série A (35, 45, 55 e 65A).
Aquele foi um período de pujança para a Hyster, que na década de 80 chegou a responder por 50% do mercado brasileiro de empilhadeiras. A situação logo mudaria, entretanto. No início da década de 90, a súbita abertura das importações promovida pelo governo Collor não apenas forçou a falência de inúmeros pequenos fabricantes de automóveis, como também desestruturou a indústria brasileira de bens de capital, levando muitos segmentos à desindustrialização, dentre eles o de máquinas de movimentação de materiais. Como conseqüência, todos os grandes fabricantes de empilhadeiras – inclusive a Hyster – abandonaram total ou parcialmente a fabricação nacional, preferindo trazer do exterior suas linhas de produtos. (Na maior parte das vezes a produção local era mantida, ainda que pouco diversificada e em níveis reduzidos, como forma de viabilizar o financiamento do produto pela Finame, agência federal que exige índice mínimo de nacionalização de 60% para a concessão de crédito com recursos públicos.) Assim, ao longo dos anos 90 e até hoje, a Hyster se limita à fabricação no país de poucos modelos básicos e de maior demanda, importando todo o restante da linha: empilhadeiras a combustão leves e pesadas, empilhadeiras elétricas e equipamentos para o manuseio de containers.
A linha aqui fabricada ao longo da década de 90 foi a XM, lançada em 1993, bastante mais atualizada do que as séries anteriores, com quatro modelos na faixa de 2,2 a 3,0 t de capacidade (H45, 50, 55 e 60XM), a gasolina, diesel ou GLP; com o objetivo de gerar menor impacto ambiental e oferecer maior conforto para o operador, as máquinas tinham isolamento anti-acústico reforçado no compartimento do motor e assento do operador montado sobre coxins.
Com ela – e alguns modelos importados – a Hyster assegurou a liderança doméstica: 31,4% do mercado de máquinas a contrapeso no ano 2000. Em 2006, após terem sido vendidas mais de 7.000 unidades da série XM, a pequena família Hyster foi mais uma vez renovada, com o lançamento da série Fortis, em cinco modelos (H40, 50, 55, 60 e 70FT), com capacidades para 2,0, 2,5 e 3,0 t e elevação de até 6,6 m.
A Fortis foi projetada pela Nacco como equipamento “mundial”, trazendo maior conteúdo de eletrônica embarcada e compartilhando as características técnicas e componentes com a Yale Veracitor. As máquinas dispunham de motor a GLP Mazda (2,2 l, 51 cv) importado do Japão, com opção de Chevrolet nacional (2,4 l, 62 cv), ou diesel Yanmar (3,3 l, 65 cv); a transmissão automática também era importada. Tinham posto de operação e controles ergonômicos, banco giratório, painel de instrumentos em cristal líquido e controle eletrônico de aceleração, frenagem, reversão e funções hidráulicas.
Duas máquinas menores foram agregadas à linha em 2012 – H1.8CT (1,8 t) e H50CT (2.5 t), ambas com motor Mazda a GLP de 2,0 l e 40 cv e elevação dos garfos de até 5,07 m. Em 2015 a Nacco inaugurou nova planta em Itu (SP), compartilhada pela Hyster e Yale. Além de quadruplicar a capacidade de produção então instalada, a nova unidade permitiria à empresa nacionalizar equipamentos elétricos, até então importados. O primeiro deles foi lançado já no início de 2016 – a transpaleteira elétrica de torre S1.6, para 1,6 t, com alcance de 6,0 m, motor de corrente alternada e operador a pé. Meio ano depois foi dado início à montagem da família de empilhadeiras elétricas retráteis, composta de quatro modelos (R1.4, R1.6, R1.8 e R2.0), com capacidades de 1,6 a 2,0 t e elevação de até 12,5 m. Com índice de nacionalização de 60%, era intenção do fabricante em três anos atingir 90% de conteúdo local.
Desde 1999 a Hyster chama-se, oficialmente, Nacco Materials Handling Group Brasil Ltda.
O que houve de novo a partir de 2017
lançamento da linha de empilhadeiras a combustão XT, composta de três versões: H40XT, H50XT e H60XT, respectivamente para 4, 5 e 6 t e altura máxima de elevação de 3,3 m; trazem motor (diesel, a gasolina ou GLP) de quatro cilindros, 2,4 l e 62 cv, com dois modos de operação, selecionados segundo a potência demandada (09/17) iniciada a comercialização, no Brasil, de baterias de íon-lítio para os equipamentos elétricos da Hyster, tecnologia que triplica a vida útil e reduz em 75% o tempo de recarga com relação às baterias de chumbo-ácido (02/18)
Fonte: hyster.com

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

EMPILHADEIRA | Fiz o curso, mas não consigo emprego na área, é difícil mesmo?

Olá meus amigos e colegas de profissão, tudo bem?. Já ouvi ou li bastante relatos de operadores de empilhadeira, formados, que ainda tentam uma oportunidade para ingressar na área, ou até outros que desistiram. Como é o mercado do ponto de vista de quem já atua? É o que veremos a seguir em mais uma matéria no blog Eu Amo Empilhadeira.
Acredito que em todas áreas profissionais exista dificuldades. Seja elas por pouca oferta de trabalho devido a crise de alguns setores, por falta de valorização da categoria, ou pisos salariais baixos. No nosso ramo não é diferente. Para exercer a profissão de operador de empilhadeira, por lei é necessário capacitação e certificação. Isso tem um custo que eu prefiro chamar de investimento. E falando em curso..
Fiz meu curso em 2009, sem muitas pretensões, na época, a economia do país estava aquecida e por conseguinte nas fábricas e indústrias tinha muita oportunidade de emprego.
A maioria das pessoas que fazem o curso de operador de Empilhadeira esperam um retorno rápido quanto a uma oportunidade de emprego, o que pode deixar muita gente frustada. Investimos em nós, pagamos pelo curso, o problema é que muitas empresas não contratam sem uma experiência mínima, e o curso por si só não garante o emprego desejado, tem sido assim o mercado de trabalho. Veja, quando comecei, não comecei direto na empilhadeira, iniciei em uma empresa de logística e fabricação de embalagens como Auxiliar de Produção, pois é, as vezes temos que diminuir para crescer. Lembro quando via as máquinas passando pela produção, eu perdia o foco na atividade a ponto de ser chamada a minha atenção pelo encarregado.
"Eu sonhava em trabalhar com aquela Empilhadeira amarelinha de nome Hyster. Já tinha feito o curso, estava no currículo no campo das qualificações e se por um acaso a empresa precisa-se, estaria tudo no jeito. E foi o que aconteceu."
Tinha operador com férias vencidas, outros adoentados, um que ia fazer uma cirurgia, e então lembraram do novato que tinha o curso de operador de empilhadeira pelo Senai-SP, que fora recém admitido.
"Quando comecei não foi fácil, tinha gente lá que torcia contra, tavam com raiva pela oportunidade que me deram, eles tinham vontade de trabalhar na área, mas nenhum tinha o curso, quatro, cinco anos de firma e nem correram atrás poxa" (Operador Rogério)
As empresas quando tem o intuito de promover alguém para operar uma máquina, veículo automotor como a Empilhadeira, precisa dar um treinamento a pessoa antes de colocá-lo provisoriamente ou em definitivo na função. Isso quem estabelece é a NR 11, e é muito importante, pois o operador consegue sentir o material e ambiente que irá atuar, e quando se sentir preparado avisará seu instrutor e os departamentos necessários e começará a por em prática tudo que aprendeu. Comigo foi assim, fora o curso do Senai, treinei por 2 semanas antes de cobrir um outro operador. Fui mais seguro para fábrica, mas a tensão sempre existia, o treinamento a qual me referi, dando exemplo, ocorre quando há processos seletivos internos, oportunidades destinadas aos que já são colaboradores.
"Fico triste ao ler comentários em postagens no Facebook, no YouTube, em que pessoas estão buscando uma primeira oportunidade há anos".
Não é fácil ingressar, de 2014 pra cá tem sido pior, tem empresas que se não tiver uma indicação forte fica difícil. Digo a vocês que é melhor tentar outro cargo e lá dentro quem sabe né, almejar a Empilhadeira, isso claro, se for em uma boa empresa, é crise, e não importa a área, tem engenheiro que hoje tá de Uber, mas não deixou de ser engenheiro (Rogério)".
Muitos operadores formados ou desempregados até pensam em desistir, tentar a sorte em outro ramo, outros já nem buscam mais, mas guardam todo conhecimento adquirido com carinho. Estamos em 2018, o mercado de trabalho não tá fácil, muitas pessoas desempregadas procurando uma recolocação, muita terceirização também, fazendo os salários diminuírem bastante, temos que se aperfeiçoar, buscar o conhecimento e a prática em todo tipo de empilhadeira e dispositivos, isso pode ser um diferencial.
Outro fator é que muitas empresas estão formando internamente seus operadores, oferecem na maioria das vezes salários abaixo do piso, capacita-o ali e ele atende as necessidades de movimentação daquela empresa.
"Geralmente ajudantes e conferentes ficam com essa missão e obviamente as chances dos que buscam lá fora uma primeira oportunidade diminui, No atacadão Assaí é assim, ou pelo menos foi pois participei de um processo seletivo em 2015 lá, e na sala avisaram que operadores de Empilhadeira eles formavam internamente, tive que me retirar, e ao saber o salário, nossa.. era a metade que ganhava em uma outra empresa, cê é Loko cachoeira" (Rogério, Operador)
Contudo, desejo toda sorte do mundo aos que estão nessa busca por uma primeira oportunidade ou uma recolocação. Os nossos sonhos são como uma bússola, nos direciona, nos move. Nossa área, nossa categoria não é profundamente representada no campo sindical, a muito para melhorar, não só na questão dos proventos, mais também na legislação que permeia a atividade em si, que acredito em particular que é muita raza, muito superficial.
Deus abençoe você, Perseverem, até mais!
(Rogério Silva)

O Conselho da viuva do operador de empilhadeira.

Eu não sei vocês, mais hoje eu acordei meio assim, desmotivado sei lá, uma guerra lá no subconciente acontecia. As preocupações e medos da ...