Sejamos responsáveis, prudentes e zelosos. Em tudo que fizer faça com amor, como se fizesse para DEUS.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
Saiba sobre: Garfos das Empilhadeiras 🙋🏾♂️
Os garfos das empilhadeiras são dispositivos importantes. Sobre eles, são transportados os mais variados tipos de cargas. Feito em aço de alta resistência, forjados e temperados, são bastante resistentes e duráveis. Disponibilizados no mercado com base na finalidade e carga a ser movimentada, devendo seguir recomendações da ISO 2328 que trata desses dispositivos nos chamados trucksLifts.
Conhecendo o garfo da empilhadeira
Os Garfos de uma empilhadeira com capacidade de 2000/2500 toneladas tem uma bitola de 100x40 mm, variando entre 1,05m e 110m de comprimento, conforme mudam as máquinas no seu porte e capacidade de peso também mudam os garfos, todo estudo e cálculo feitos no tocante a capacidade de peso suportados no garfo, é feito ensaios de maneira individual, lembre-se disso.Classes dos Garfos tipo garra:
A ISO 2328 divide em duas classes (A e B). As classes determinam a capacidade e medidas de encaixe das garras no carrinho de elevação das máquinas.
Os Garfos da classe A são os mais comuns no mercado, os Garfos da classe B são comuns nas Empilhadeiras elétricas do tipo retrátil, as medidas desses garfos não altera na da no encaixe, porém restringe o curso de elevação. Os garfos do tipo B foram elaborados para compensar o curso do carrinho na torre que não chega ao chão, comum em máquinas retráteis.
Tipos de garfos:Os garfos mais comuns nas empilhadeiras são os garfos tipo garra, esses são utilizados em máquinas de 1 até 7 toneladas Garfos tipo Olhal
Recebem esse nome, pois tem na sua parte superior um olhal soldado, é utilizado para encaixe dos garfos, esse tipo é o segundo mais comun que vemos nas Empilhadeiras.Garfos Especiais
São garfos que atentem situações especiais, devido a natureza de operação. Temos como exemplo garfos antifaísca para movimentação de carga inflamável, garfos Invertidos, garfos pra bobinas e outros. Sua fabricação foge dos padrões comuns pois são desenvolvidos em medidas específicas, conforto necessidade.Garfos Invertidos Utilizado para movimentação de sacas com alças.
Garfos tipo Pá carregadeira,com olhal, bastante utilizado em madeireiras.Garfos Aríete
Esses dispositivos são muito utilizados nas indústrias gráficas, ideal para a pega de rolos, bobinas e tubulações, fabricantes fornecem com revestimento em bronze, naylon e outros.Outros dispositivos são bastante utilizados conforme a necessidade, como as "CLAMPS"
Dicas importantes para o operador:
Cabe a nós operadores de empilhadeira conhecer sobre esses dispositivos, entender que mesmo sendo um material feito em aço, a sua durabilidade, vida útil pode ser encurtada por conta de desgaste e de uma má operação. Portanto, evite de arrastar garfos no chão ao se aproximar das cargas, não pegue só com as pontas dos garfos ou só com um deles.
Para saber o tipo de garfo da sua empilhadeira, você precisa medir o carrinho de encaixe (porta-garfo). Meça a distância entre a barra superior e a inferior e veja a seguir: CL1 = 331 mm, CL2 = 407 mm, CL3 = 508 mm, CL4 = 635 mm e CL5 = 728 mm, consulte tabela.Se um garfo quebrar é necessário que se troque os dois, afinal, o garfo que ficou já se encontra desgastado, e isso compromete a segurança. Nas situações a seguir, já podemos pensar em trocar os garfos:
Trincas
Empenamento
Desgaste (lâminas gasta)
Busque sempre um especialista no assunto, empresas referência que vai te auxiliar tecnicamente e de maneira segura.Fonte; www.msiforks.com.br www.cascade.com.br
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
Cartaz prevenção acidente de 1929
O empilhamento é uma prática, fase do processo de estocagem, é uma atividade que foi feita no passado de forma manual pelos trabalhadores. A Empilhadeira ainda se desenvolvia, ganhava corpo e nesse cartaz holandês, de 1929, período da industrialização, máquinas de tear etc.. adverte os operários que empilhamento inadequado é perigoso.
Os cartazes foram os primeiros meios de comunicação, tinham como objetivo, difundir um sentimento de prevenção, chamar a atenção para os riscos de acidentes, porém, as mensagens do "Empregador" praticamente colocava, expunha os operários como principais responsáveis por um eventual acidente, culpando-os erroneamente, já que as condições oferecidas eram desumanas.
Sabemos que no período da revolução industrial, a gestão nas empresas era predatória, condições de saúde e segurança zero, máquinas desprotegidas, patrões querendo produção, uma combinação perfeita para mutilações e óbitos. Se hoje temos alguma legislação é porque teve quem lutou e reivindicou por melhores condições nos ambientes fabris, a NR 11 mesmo aqui traz em seus parâmetros a questão das sacaria.Definitivamente o mundo não é o mesmo, houve avanços e vitórias, o que para muitos é conceito, para outros é questão de vida, a segurança no trabalho 👷⛑️🛠️🔧⛓️ Fonte: Fundacentro
segunda-feira, 29 de julho de 2019
NR 11 revisada ? 📝
Há alguns meses, o secretário-especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou numa noite de quinta-feira 09/05/2019, no Rio de Janeiro, que as chamadas normas regulamentadoras (NRs) de segurança e saúde no trabalho iriam passar por um "amplo processo de modernização".A expectativa é de que nessa semana seja anunciada as respectivas alterações.
Muito se especulou,até então, profissionais da área temem um processo de desmonte com fins trágicos, empresários por sua vez defendem a tal desburocratização das normas com a narrativa de que "breca" o crescimento econômico nos seus processos industriais. Há rumores de que as NR's 1,2,4,5,9,12,15,16.. serão revisadas, não mencionando a norma regulamentadora 11
Em um vídeo no canal enviado lá no nosso canal Eu Amo Empilhadeira, pouco antes do anúncio do então secretário Rogério Marinho, discutimos uma possível revisão da NR 11, pois entendemos ser muito superficial, não satisfazendo nos termos de uma legislação clara, muitas dúvidas no tocante a obrigatoriedade da CNH, trabalhos em ambientes externos, curso e reciclagem, onde a NR 12 até traria, mais de uma maneira ampla no tocante a máquinas e equipamentos.
As NR'S são de 1978, pouco foram revisadas, muitas coisas novas surgiram, os processos evoluíram e as normas em sua maioria para não dizer todas não acompanharam essas mudanças. A NR 5 (CIPA) tem em sua essência a prevenção de acidentes, disseminada por membros treinados e em horário de expediente da empresa, em um período de 20 horas.Será que em 20 horas, se capacita alguém para uma tarefa tão importante que é atuar na prevenção de acidentes? sem falar da questão da estabilidade dos eleitos, do pensamento ideológico que vai contra a prevenção e visa o interesse próprios e financeiros, dando razão aos empresários. A NR 5 foi só um exemplo, temos por conseguinte a NR 15 (Insalubridade) seusestudos e valores foram com bases na TLV's, estudos, laudos técnicos da ACGIH na década de 70 que compreenderam na época uma jornada de 48 horas semanais trabalhadas,e hoje por lei são 44 horas, fazendo-se necessário a revisão da NR 15.
A NR 11 é tida como a norma que rege nossa profissão com empilhadeiras, defendo sua revisão, considerando demais equipamentos de movimentação como as transpaleteiras e até paleteiras manuais, que seja mais clara no campo da reciclagem e obrigatoriedade de CNH, que atribuía responsabilidades maiores aos empregadores, pedestres e operadores, que compreenda a questões do gás quando esse for o combustível da maquina, sua troca, seus riscos e até no direito a periculosidade, que compreenda a recarga das bateria das Empilhadeiras elétricas, temos questões de segurança em muitos aspectos, que trate a questão da ergonomia, ufa! quanto assunto né.
Claro que sei que temos manual de fabricantes, cartilhas adicionais, NBR's que podem nos auxiliar, talvez mais um anexo na NR 11, estudando as dúvidas, necessidade e até acidentes ocorridos regulamenraria melhor nossa profissão, bom só acho 😉Aguardemos por parte do governo essas mudanças, veremos se a NR 11 será revisada na parte dos veículos de transporte automotores, e independente das normas que forem ajustadas, que essas mudanças não tragam riscos aos trabalhadores, sabemos que a atividade laboral mesmo com as normas, o índice de acidente ainda é altíssimo, ficamos em 4 lugar no Ranking mundial de acidente de trabalho, muitos desses são acidentes envolvendo Empilhadeiras ou mecanismos de transporte.
Que possam surgir novos postos de trabalho, mas que não mutilem ninguém, que o crescimento proposto por empresários e governo não ceife vidas, eles entendem que segurança do trabalho é custo, mas pela nossa ótica não é custo e sim investimento.
domingo, 7 de julho de 2019
Três pessoas ficaram feridas na queda de uma empilhadeira em uma loja de atacados em Goiânia, na última quinta-feira (4). Uma das vítimas é uma mulher que foi atingida em cheio pelo equipamento. O acidente foi gravado por uma câmera de segurança da empresa, que fica no Setor Pedro Ludovico.
Em nota, o Atacadão Costa informou que os feridos foram levados para o hospital. Ainda de acordo com o comunicado, dois funcionários já estão em casa e a prestadora de serviços continua internada, mas não corre risco. A empresa informou que abriu uma investigação interna para apurar as causas do acidente de trabalho
As imagens do local do acidente mostram o depósito da loja de atacados e um homem operando a empilhadeira. O equipamento tirava uma carga do alto de uma prateleira, quando virou e caiu em cima de uma promotora de vendas. O material atingiu também dois homens.No vídeo, é possível ver o desespero do operador de empilhadeira que leva a mão à cabeça e também de outras pessoas que correm para socorrer as vítimas.
Empilhadeira virou e caiu em cima de uma mulher e mais dois funcionários em loja de atacados de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera Empilhadeira virou e caiu em cima de uma mulher e mais dois funcionários em loja de atacados de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera Empilhadeira virou e caiu em cima de uma mulher e mais dois funcionários em loja de atacados de Goiânia— Foto: Reprodução/TV Anhanguera O G1 não conseguiu saber em que hospital a mulher está e a atualização do estado de saúde dela, já que a empresa disse que não tinha a autorização da família da vítima para passar o nome dela.
Nota da empresa na íntegra
“Ocorreu um acidente operacional de trabalho no dia 04/07 ,onde 3 pessoas foram atingidas, sendo 2 funcionários e 1 prestadora de serviço, todos foram imediatamente amparados e socorridos para hospitais mais próximos ,dos quais os 2 funcionários já estão em casa se recuperando de pequenas escoriações e a prestadora de serviço ainda encontra-se internada em processo de evolução e sem risco de vida .
A empresa sempre prezou pela integridade física de seus funcionários e prestadores de serviço, treinando e capacitando a todos ,já está sendo instaurado procedimento administrativo para apuração de responsabilidades.A diretoria”.
Fonte: G1/ Tv Anhanguera Goiás
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