quinta-feira, 30 de julho de 2015

Trabalho seguro e saudável na Construção Civil

Dia 29/07/2015 participei de um Seminário cujo o tema era " Trabalho seguro e saudável na construção civil", local Sinduscon -SP, Sta Cecilia centro de São Paulo. Como Técnico em Segurança do Trabalho, embora recém formado e sem experiências em campo me senti atraído por tal evento, até para apliar os horizontes, não ficar desatualizado e quem sabe criar eleos entre os profissionais do Sesmt de várias empresas que ali estariam. O evento Reuniu empresas como : Tecnisa, Adolpho Linderberg, Liebherr Brasil (Gruas), Ecofire, Disemaq, ENTIDADES: FUNDACENTRO, CREA-SP e o médico do trabalho e Unimed Tarcísio Buschinelli. Todos trouxeram a saude e segurança do trabalho como é de fato no seu dia dia, como é in loco e isso que torna o seminario mais rico nos detalhes, pois todos sabemos a teoria, uns mais , uns menos, porém a pratica muda bastante de profissional pra profissional, e essas experiencias trocadas são importantes para promoção do prevencionismo. Como foi colocado: " Seguranaça não é custo, é investimento", a mentalidade da sociedade em relação as politicas de seguranças ainda são obstáculos a nós profissionais, empresas ainda veem segurança como obrigação (legislação) pois sabem que se não cumprir são penalizadas e em muitos casos, burlam, não cumprem e os resultados são acidentes, afastamentos. Carlos Eduardo, Gerente de Segurança do Trabalho da Construtora Tecnisa enfatizou: " a segurança começa na concepção do projeto, na planta e todos envolvidos" isso mostra a prevenção desde o primeiro instante de uma obra, o planejamento sendo traçado detalhando, mapeando, analisando tudo o que por ventura possa acontecer e se no decorrer haja mudanças, as mesmas tem que obedecer requisitos mínimos de segurança antes pensados. Para mim ficou evidente que esse setor é um dos mais se não o mais perigosos na questao de seguranaç do tralaho, e que profissionais Técnicos de Seguranaça ainda não tem seu valor merececido,por parte de algumas empresas, mas isso é em muitos outros segmentos, industrias querem resultados, quem produz e não quem freia, existe um paradgma e precisamos rompe-lo, quebra-lo. O Dr Buschinelli falou de silica e silicato, explicantos até as composições quimicas agressivas aos pulmoes e as que não são e que pensamos qie são (tem um video no meu canl youtube com essa palestra). Francisco Yataka Kurimori, presidente do CREA SP, falou da entidade e seus desafios e projetos só o CREA SP responde por mais de 60% de toda construção nacional. Projetos como UniCrea (Universidade) através de sua Fundação que trará outros projetos até 2017. Em suma , absorvi, conhecimento nunca é de mais e ainda mais em uma área que tem sempre algo novo, as leis estão mudando, nós temos que estar antenados..saudações prevencionistas. />
Técnico Segurança Trabalho/ Técnico Logística

terça-feira, 28 de julho de 2015

Fatec ai vou Eu!

Dia 05/07/2015, prestei pela segunda vez o vestibular para ingressar no ensino superior da FATEC Cotia, no Curso Gestão da Produção Industrial (Noite). Na primeira vez que prestei, obtive uma colocação razoável 49° para 40 vagas de um total de 243 inscritos, e esse ano fiquei em 7° , 40 vagas e 217 inscritos, com uma pontuação bacana na redação (90). Para mim foi muito gratificante, ensino superior, gratuito e de qualidade eu aproveito. E assim continua minha jornada acadêmica, nos estudos, comecei pela Etec Raposo Tavares (Logística), emendei com Segurança do Trabalho pela Etec Uirapuru e agora minha primeira faculdade, fiz grandes amigos, farei outros mais. Tem uma frase que gosto muito que diz: "os sonhos são como uma bússola, te direciona em uma incrível busca" me apego a esse preceito, e vou...escrevendo os parágrafos da vida, buscando conhecimentos, transformações profissionais e pessoais, pedindo a Deus a cada dia Sabedoria para poder continuar, agradeço pelo tudo e pelo nada que obtive, afinal ele sabe de tudo, é digno de toda a glória, continuo....não recuo, em busca dos sonhos!

terça-feira, 7 de julho de 2015

Empilhadeiras, importantes para o fluxo do processo

A primeira empilhadeira surgiu em 1917, Euginie Clark foi o pioneiro, começou com uma espécie de caminhão trator e que mais tarde em 1920 ganhou inovações e dispositivos de elevação dando, origem a empilhadeira. (Truck lift) No auge da segunda guerra, com a necessidade de movimentção e transporte de todos materias usados para o combate, as empilhadeiras foram bastante utilizadas. Tanto tempo se passou, novos fabricantes surgiram (Yale,Toyota,Linde,Hyster entre outros..) todos com o mesmo escopo, o transporte e elevação de materiais, o que hoje possibilita as empresa em seus estoques e processos de produção, todo escoamento e continuidade do fluxo de materiais. Opero empilhadeira a mais de quatro anos, conheci sobre este veículo, desde seus principios básicos como estabilidade e regras até as experiências em campo (operação). Pude instruir novos operadores que assim como eu, se apaixonaram por aquele ofício..e com todas as letras indaguei!!! -Qualquer um dirige uma empilhadeira, porém nem todos operam Operar uma empilhadeira é respeitar seus princípios, conhecer e zelar pela máquina, seguir procedimentos de segurança, não confundir agilidade com rapidez, por eses e outros motivos que operar uma empilhadeira é diferente de DIRIGI-LA. Me formei em técnico em segurança do trabalho, Logística e ainda busco mais especializações nesse campo a um nível superior, trago de chão de fábrica boas experiências(expedição, recebimento, linhas de produção), já caiu material dos garfos sim é verdade, acontece, ou por falhas nossa ou até uma condição insegura que por ventura estejamos expostos, cabe aos operadores a visão prevencionista, se policiarmos no dia a dia e seguir procedimentos seguros para que nenhum acidente por mais simples que seja venha acontecer,LEMBRANDO QUE RESPONDEMOS JUDICIALMENTE E CRIMINALMENTE em caso de acidente com vitimas fatais, A NR 11 Direciona as atividades com equipamentos de movimentação e transporte. Contudo, finalizo dizendo empilhadeiras são essenciais para todo um processo produtivo que necessite desses veículos, sem elas.."engessam", e que operadores transportam mais que materiais, transportam sonhos. Rogério Silva: Técnico em Logística e Segurança Trabalho

segunda-feira, 30 de março de 2015

Saúde e segurança em escritórios e seus impactos

O bem estar físico e psicológico do trabalhador reflete diretamente em sua satisfação e produtividade no trabalho. O bem estar físico e psicológico do trabalhador reflete diretamente em sua satisfação e produtividade no trabalho. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o estado de saúde é o que se expressa como o de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de enfermidade. Dessa forma, promover a segurança e saúde do trabalhador, nos mais diversos aspectos, significa manter os profissionais em plena condição de produzir o seu máximo, além de demonstrar que a empresa se preocupa com a sua saúde física e mental. Agindo contra a manutenção da saúde no trabalho existem diversas formas de acidentes, que são comuns nos diversos setores em que atuam as empresas. É essencial que se tome medidas preventivas para que a dinâmica do trabalho ocorra de maneira mais fluida, evitando-se imprevistos indesejáveis que possam vir a impossibilitar o funcionário de exercer suas funções plenamente. Ao se pensar em prevenção de acidentes, automaticamente vem à mente a figura que equipamentos como¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬ capacetes, botas, cintos de segurança e uma série de outros itens de proteção individual contra acidentes. Geralmente, não se lembra que no ambiente do escritório, por exemplo, existem determinados riscos, relacionados principalmente à exposição contínua e inadequada a algumas situações. Esses riscos se referem, principalmente, à ergonomia da atividade específica realizada. A avaliação ergonômica inclui fatores como: iluminação, exposição a ruídos, postura com relação ao uso de equipamentos ou mobiliário, entre outros fatores que tenham influência no comportamento e rendimento do trabalhador. O computador, por exemplo, pode ser uma máquina bastante nociva à saúde física e mental do trabalhador, caso utilizado de modo inadequado, apesar de sua aparente relação amigável com seus usuários. No uso do computador, devem ser levadas em conta questões como: posicionamento do monitor, interface (dos softwares) agressiva ou não à vista, posicionamento das mãos e braços, apoio para os pés, ajuste dos móveis de acordo com estatura e peso do usuário, longos turnos ou jornadas sem interrupção, entre outros. Muitos dos problemas aparecem de maneira gradativa como o resultado de contínua exposição inadequada a pequenos fatores que acumulados podem vir a se tornar problemas mais graves. A aplicação dos estudos em ergonomia tem o objetivo evitar um cansaço desnecessário que venha a trazer, no dia-a-dia, problemas como: dores de cabeça, stress ou fadiga física e mental, irritação nos olhos e dores musculares. Dentre as enfermidades ocupacionais identificadas entre os profissionais de escritório a mais conhecida talvez seja a LER – Lesão por Esforço Repetitivo (Repetitive Strain Injuri – RSI). Esta diz respeito à repetição contínua de grupos musculares feita com postura inadequada. Uma secretária que trabalhe digitando o dia todo com o pulso mal posicionado pode vir a lesionar tendões e músculos dessa região do corpo. Dentro desse cenário amplo de riscos a que os profissionais estão expostos, conhecer e controlar os riscos são as palavras de ordem para se manter a segurança e saúde no ambiente de trabalho. Para tais fins é que existem padrões de normas previstas pelo PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). Cada programa é desenvolvido de acordo com a atividade em que atua a empresa. Médicos e engenheiros do trabalho são os profissionais diretamente envolvidos no desenvolvimento do plano. Ao médico cabe o seu papel preventivo de identificar elementos no local de trabalho que podem vir a ser possíveis causas de alguma enfermidade ocupacional. O engenheiro seria o responsável pela rápida intervenção em termos de adaptação das eventuais irregularidades a fim de minimizar riscos de possíveis acidentes ou conseqüências negativas no que envolve a saúde do trabalhador no curto, médio e longo prazos. A engenheiros e médicos cabe a análise de projetos de novas instalações e a modificação dos já existentes com o objetivo de identificar todos os riscos possíveis de acidentes e minimiza-los da melhor forma possível.¬ O fundamental para trabalhadores e empresa é estarem cientes dos riscos envolvidos na atividade em que atuam. Ao empregador cabe a adoção de medidas que venham construir um ambiente seguro e prover os equipamentos adequados para melhor aproveitamento da sua mão de obra, assim como evitar excessos que venham a culminar em doenças ocupacionais mais graves. Os empregados por outro lado devem se policiar para seguir as medidas propostas em seu trabalho a fim de não dar abertura para que acidentes ocorram. Investir na segurança e saúde no trabalho é, afinal, sinônimo de lucros - diretos e indiretos - uma vez que gera maior satisfação e produtividade ao trabalhador e conseqüentemente melhores resultados à empresa. Rogério Silva: Técnico em Logística e Segurança do Trabalho Fonte: Rh portal

Compras, um setor importante da Organização

Em muitas empresas, o setor de compras tem um papel estratégico fundamental para o bom funcionamento dos negócios, embora não haja uma formação específica para esse profissional e sua devida valorização dentro das companhias. Na maioria das vezes, a função do comprador confunde-se com tarefas realizadas por pessoal administrativooperacional, distante dos principais executivos da empresa. Apesar disso, o mundo corporativo já demonstra a tendência de enxergar esse departamento com a atenção que merece, já que ele diminui o risco de outros departamentos ou clientes serem prejudicados por conta de compras mal planejadas. E as instituições de ensino superior (IES) precisam seguir esse mesmo rumo. "Na onda da otimização dos processos, os setores de compras destacam-se pela enorme capacidade de contribuição no corte de custos. Com isso, a tendência é uma atenção cada vez maior a esse setor", diz Carlos Monteiro, diretor-presidente da CM Consultoria. Para Zenos Araúno, diretor de serviços da Stefanini, os departamentos de impressão erram ao economizar no momento da compra dos equipamentos, pois eles representam somente 5% do custo total Para João Monetti, vice-presidente do CBEC, um dos maiores erros das empresas é repassar atividades de compras para profissionais nãoespecializados, como estagiários e secretárias As compras devem ser controladas por executivos com conhecimento pleno das necessidades da empresa, do mercado fornecedor, de finanças e das tendências da área. Além disso, uma das características mais valorizadas é a grande capacidade de negociação. "Em vez disso, muitos repassam essa atividade para profissionais não especializados, como secretárias ou estagiários", afirma João Monetti, vice-presidente do CBEC (Conselho Brasileiro dos Executivos de Compras) e diretor presidente da Backroom Services Provider. Na maioria das vezes, a função do comprador confunde-se com tarefas realizadas por pessoal administrativo-operacional, distante dos principais executivos da empresa Em algumas instituições, o departamento já atingiu um bom grau de profissionalização. O Centro Universitário Fieo (UniFieo) estruturou um setor de compras com seis profissionais que concentram cerca de 90% do que é comprado pela escola. "Diante do crescimento, essa área é estratégica, pois dá suporte a todos os setores, como manutenção, limpeza, portaria e gráfica. Pouco é comprado diretamente por cada unidade administrativa ou pedagógica", afirma Luisa Giommoni, diretora adjunta da UniFieo e coordenadora do departamento de Suprimentos da instituição. No Centro Universitário FEI, que também possui seis funcionários cuidando das compras, a realidade é parecida. "Numa organização voltada ao ensino, cujo compromisso é educar, a estrutura de salas de aula, laboratórios e oficinas requer, constantemente, o suprimento de materiais de modo a não comprometer as aulas e a execução dos projetos. Portanto o setor de Compras exerce papel fundamental nesse processo", explica João Batista Langner, supervisor do setor de controles e suprimentos da instituição. Caso haja somente controle interno do departamento, como é o caso dessas instituições, o ideal é investir em ferramentas de TI que otimizam o processo e agregam agilidade às transações. A FEI, por exemplo, utiliza o software Protheus, que gerencia todas as atividades do setor, fornece status completo de cada compra e está conectado a outros sistemas da organização, como estoques, contabilidade e contas a pagar. Na UniFieo, os departamentos também se conectam às atividades de compras por meio de uma solução da RM Sistemas, que centraliza informações e identifica desempenho dos fornecedores. Terceirização Há um consenso entre especialistas da área de que qualquer empresa, incluindo instituições de ensino superior, deve controlar internamente as compras de produtos estratégicos (produtos educacionais e pedagógicos) e repassar a transação dos demais artigos (materiais de escritório, limpeza, entre outros) para empresas especializadas nessa atividade. Terceirização, no entanto, não significa necessariamente redução de custos, mas sim ganho em agilidade na obtenção de produtos, com redução ou eliminação de falhas causadas por problemas nos suprimentos. Quando a instituição pensa somente em custos, corre o risco de não atingir esses objetivos. Redução de custos é conseqüência de um trabalho estratégico de melhoria de processos. "A terceirização nunca pode ser uma decisão contábil." avalia Luis Antonio Joia, coordenador de mestrado em Gestão Empresarial da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ). Um dos fatores que pode levar à decisão de terceirizar é justamente a dificuldade em realizar gerenciamento de estoque. "Ao contrário das empresas comerciais, que trabalham com planejamento de produção, estoque e vendas, a instituição de ensino não pode estocar tudo o que consome", afirma João Batista Langner, supervisor do setor de suprimentos da FEI. Segundo Luiz Gastão Boloñez, presidente do Mercado Eletrônico, a ferramenta de compra de sua empresa é capaz de reduzir o tempo do processo de aquisição de um item de 20 a 60% Na onda da otimização dos processos, os setores de compras destacam-se pela enorme capacidade de contribuição no corte de custos Para otimizar essa questão, o departamento de Compras da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), há quatro anos, terceiriza os materiais de escritório. "A instituição tem hoje três mil funcionários, além de todos os alunos. O volume do estoque era grande e de difícil administração. Depois que decidimos contratar uma empresa que fizesse todo o gerenciamento de pedidos e estoques, agilizamos as entregas e tivemos uma logística mais organizada. Como conseqüência, nossos custos totais foram reduzidos em, aproximadamente, 40%", afirma Patrícia Brecht, compradora da instituição. Pelo contrato firmado com a Korpex (empresa que atua na área de outsourcing de materiais de escritório) com a Umesp, cada departamento tem dois responsáveis pelos pedidos, todos feitos pela internet. Foi estipulada uma lista com 150 produtos-padrão e cada área pode comprar, em média, R$ 70,00 por mês com materiais dessa categoria. Outra ferramenta para agilizar pedidos e reduzir custos é o sistema e-RFQ (cotações eletrônicas) do Mercado Eletrônico (ME). Esse sistema, dentre outras funcionalidades, disponibiliza uma ferramenta de Padronização da Descrição de Materiais. Dessa maneira, se o departamento de finanças e o de inscrições querem comprar canetas, eles incluem o pedido com um nome determinado pela contratante, que é o mesmo que dizer "caneta da marca X, azul, formato normal". Para Daniel Georges Gasnier, vicepresidente do Instituto Imam, é preciso sistematizar os indicadores de desempenho para controlar os processos de atendimento, estabelecendo metas realistas Um dos fatores que pode levar à decisão de terceirizar é a dificuldade em realizar gerenciamento de estoque Antes os departamentos pediam canetas de várias formas, fazendo com que a área de compras levasse tempo para consolidar os pedidos e saber a quantidade que precisava comprar. "A média de redução de tempo do processo de aquisição de um item varia de 20% a 60%, dependendo da maturidade dos processos da empresa. Em relação à redução de custos, ela varia de 4% a 15%", afirma Luiz Gastão Bolonhez, presidente do Mercado Eletrônico. Essa ferramenta pode ser utilizada com quaisquer tipos de produtos, atingindo exatamente a demanda das empresas. "Há duas maneiras de uma empresa realizar a Padronização da Descrição de Materiais: enviando os itens para o ME prestar este serviço ou utilizando a ferramenta do Mercado Eletrônico. Neste caso, a própria empresa realiza a padronização", afirma Bolonhez. Diante do crescimento da instituição, a área de Compras é estratégica, pois dá suporte a todos os setores, como manutenção, limpeza, portaria e gráfica", Luisa Giommoni, diretora adjunta da UniFieo e coordenadora do departamento de Suprimentos da instituição Impressos As universidades podem optar, ainda, pelo outsourcing específico, como o de impressão. Dessa maneira, todas as máquinas, papéis, toners e outros produtos são administrados pela contratada. Além disso, a universidade pode contar, ainda, com pessoal especializado para administração e manutenção desse serviço. "Assumimos toda a gestão do departamento de impressão e cobramos por página impressa", explica Zenos Araújo, diretor de serviços para infra-estrutura da Stefanini. Segundo este especialista, os departamentos de impressão em geral, por falta de estratégia, gastam muito mais do que o necessário. "Além de não existir critério para a distribuição das impressoras, percebe-se que a principal preocupação das empresas, hoje, está na economia no momento da compra dos equipamentos de impressão. No entanto, os equipamentos representam somente 5% do custo total", explica Araújo. São inúmeras as opções de outsourcing. Esse sistema de trabalho pode ser implementado para segurança, equipe de vendas, folhas de pagamento, computadores, materiais elétricos, entre outros. Para João Monetti, vice-presidente do CBEC, todos esses departamentos deveriam ser terceirizados e o comprador contratado deveria concentrar-se somente no material pedagógico. "Eles deveriam estar ligados com o pessoal de marketing, sempre buscando novos produtos e formas de remuneração inteligentes", afirma. Cuidado na escolha dos fornecedores A escolha de fornecedores é fundamental para que a instituição cumpra a meta de manter serviços com qualidade. Para garantir o êxito nesses compromissos, é fundamental que seja desenvolvida uma organização de compras inteligente, em que os fornecedores sejam escolhidos por um rigoroso critério. "Pela diversidade de materiais adquiridos, temos mais de 3 mil fornecedores cadastrados. A seleção se dá, principalmente, avaliando o ‘nome' no mercado, preço, prazo de entrega, prazo para pagamento e qualidade dos produtos adquiridos. Há casos em que o fornecedor deve ser certificado para atendimento das normas ISO 9002", explica o João Batista Langner, sobre o funcionamento da escolha desses colaboradores na FEI. Para Daniel Georges Gasnier, vice-presidente do Instituto Imam é preciso sistematizar os indicadores de desempenho para controlar os processos de atendimento, estabelecendo metas realistas. Em seguida, é adequado formalizar um contrato de fornecimento com os principais colaboradores, em que seja instituído o Service Level Agreement (SLA), também conhecido por Protocolo Logístico. "O SLA é um acordo de nível de serviço entre clientes e provedores logísticos. É o resultado da negociação sobre o padrão de atendimento esperado, que especifica as exigências dos serviços prestados aos usuários e prevê penalidades quando esses requisitos deixam de ser cumpridos", explica o especialista. Caso haja somente controle interno do departamento, como é o caso dessas instituições, o ideal é investir em ferramentas de TI que otimizam o processo e agregam agilidade às transações Grandes empresas, como o Grupo Bosch, vão além na escolha de seus fornecedores. Para ser um fornecedor do grupo, exige-se que as empresas colaboradoras sejam socialmente responsáveis, comprometendo-se a observar e cumprir a legislação vigente de meio ambiente. Além da preocupação com o meio ambiente, toma-se o cuidado de observar a que condições de trabalho os funcionários dos fornecedores estão expostos, "O fornecedor deve oferecer igualdade de tratamento a todos os seus empregados, não fazendo qualquer tipo de discriminação, como em função de origem, sexo, raça, convicções políticas, crença religiosa ou idade", explica Gerson Fini, diretor do departamento de Compras, Qualidade, Logística e Desenvolvimento de Fornecedores da Bosch. Regras como essas podem ser adaptadas para qualquer empresa, inclusive, instituições de ensino, o que ratifica plena responsabilidade social. "O fornecedor deve oferecer igualdade de tratamento a todos os seus empregados, não fazendo qualquer tipo de discriminação", explica Gerson Fini, diretor de Compras da Bosch, explicando critérios de escolha de fornecedores

quarta-feira, 25 de março de 2015

Logística no apagar das luzes..

O setor elétrico no Brasil vem atravessando, segundo especialistas, a maior crise de sua história. Ora, estamos mesmo ainda tão distantes de percebermos que, com o aumento da população, o consumo de bens básicos também aumenta? A população brasileira saltou de quase 170 milhões no ano 2000 para quase 203 milhões em 2014; ou seja, quase 20% a mais de pessoas, só nesse período, para usufruir de uma infraestrutura que quase não atendia uma demanda de duas décadas atrás.
De quase em quase, vamos nos deparando com uma insuficiência logística que beira a precariedade. No leque da precariedade do transporte público, da falta de cobertura logística para a distribuição de produtos, dos custos elevados de serviços, agora temos também que incluir a escassez de água e a consequente falta de energia elétrica, já que em 2010 as usinas hidrelétricas eram responsáveis por 93% da geração de energia e, não só no passado como hoje, não temos um projeto consistente que assegure a oferta para o futuro.
Hoje esse percentual é de 75%. Mas, do contrário que se possa pensar, essa redução não foi ocasionada pelo avanço dos projetos de energias sustentáveis, como a energia solar ou eólica, tão promissoras já que temos fontes abundantes no nosso país, e sim pelo aumento da geração de energia em termelétricas que poluem mais e ofertam um produto muito mais caro, além de causar desequilíbrio no setor de combustíveis. Em 2010 as termelétricas geravam 6% da nossa energia. Hoje elas representam quase 22% e impactam diretamente no aumento da nossa conta e, nem de longe, significam solução para a oferta de energia, pelo contrário, representam um retrocesso da construção da sustentabilidade.
Parece mesmo não termos aprendido que as vastas florestas de pau-brasil e os garimpos onde ouro e diamantes brotavam do chão não seriam para sempre diante da extração indiscriminada. O mau uso da água nos remete a uma situação plural. “Culpar São Pedro” parece mesmo uma demonstração de desespero do poder público diante da difícil aceitação de que faltou, nas últimas décadas, planejamento. Embora defenda ferrenhamente que não haverá desabastecimento mesmo com o aumento do consumo e redução da oferta. Parece mais um “tiro no escuro” e, usando de trocadilhos, estamos entendendo bem sobre tiros e aprendendo mais sobre escuridão.
Os impactos dessa crise no setor logístico são enormes. E não só pela necessidade de energia do próprio setor ou por já sermos o 6º país com a energia mais cara entre 27 países geradores potenciais. A matriz logística do país, já responsável por 2/3 dos custos dos produtos, tem sua infraestrutura prejudicada já que os investimentos contemplam, em boa parte, o setor de geração de energia, deixando ainda mais desassistida a nossa logística já tão surrada nos segmentos de melhorias e conservações. A prova é de que em várias unidades geradoras, em especial em Belo Monte (PA) e em Jirau (RO), os atrasos no cronograma chegam a 1 ano e os projetos para a distribuição dessa energia nova também estão bem atrasados. Em alguns casos, assim como usinas geradoras, essas linhas de distribuição estão apenas no papel

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A teoria e a prática...Opinião

Todos, definitivamente todos aqueles que estudam ou estudaram se depararam com a teoria, ou seja, o conceito de como dever ser feito e realizado diversas coisas e atividades. Seja em segurança do trabalho, logística, qualidade e etc..não importa, existem diretrizes e conceitos que regem tais atividades.
A questão é que na prática nem tudo se concretiza. Em sala de aula, em grupo, realizando estudo de caso e discutindo situações, estamos focados na teoria, enquanto no "front" a prática enfraquece a teoria. Tomo com exemplo a área de segurança do trabalho, onde, existem leis, portarias, NR´s que direcionam as atividades laborais, pois bem, ou por negligência ou falta de conhecimento tem empresas que vão na contramão da teoria e que nesse caso pode ser prejudicial ao trabalhador e passível de multas.um exemplo até mais claro é a teoria da NR 5 (CIPA) e na prática o comportamento dos cipeiros depois de eleito que dizem: "oxi..tenho é 2 anos de estabilidade meu fi" deixando de lado a prevenção dos acidentes.
Em logística temos teorias e conceitos em gestão de estoque, armazenagem, distribuição,compras, programação de produção e etc. Sabemos que é necessário a integração de diferentes departamentos para que os resultados operacionais e finais sejam satisfatórios, não comprar de mais ou de menos, ter um equilíbrio de estoque dentro de uma demanda com base nas informações do PCP, na parte de distribuição, estabelecer rotas, horários de entregas, contatar destinatário, tudo para evitar custos adicionais e desnecessários, os que acontecem por falta de comunicação e planejamento. Porém na prática opera o "achismo".. eu acho que eles irão receber, eu acho que o cliente vai pedir, eu acho que esse caminhão serve, eu acho que tem e assim vai.
Grandes organizações não trabalham dessa forma, isso demostra despreparo de pessoas que se dizem estar preparadas e acabam comprometendo processos que pela teoria era para dar certo. "Administrar é como equilibra taças de cristais, falhando, as taças se quebram" ouvi isso de um gestor na empresa que trabalho atualmente, fiquei pensando na expressão que na ocasião foi bem colocada já que a pauta era, produção, lucros, clientes e funcionários. A qualidade tem a missão de assegurar ao produto ou serviço a satisfação, só que essa satisfação dependerá de todos os envolvidos no processo, porque? por que o todo é mais forte e a qualidade não pode ser vista como um setor e sim como uma necessidade, como parte do projeto decorrente de lucros ou prejuízos. Vi uma reportagem pela manhã do dia 18/08/2014 sobre fornecedores da prefeitura de São Paulo que entregam alimentos em creches ,escolas. A maioria de alimentos, eles entregam o que não foi pedido, frutas estragadas, prazos de validade próximos do vencimento, contratos milionários onde o Tribunal de contas do município diz que irá investigar e agir. Oportunistas agem em falhas  onde há uma lacuna, brecha, falta de inspeção, conhecimento e nutricionista, alimentando uma cadeia de interesses. Em suma, a teoria é uma coisa e a prática é outra, isso é relativo, vai de cada um.. ou você acha certo trabalhar errado?


  Por:      Rogério Silva: Técnico em Logística e segurança do trabalho

O Conselho da viuva do operador de empilhadeira.

Eu não sei vocês, mais hoje eu acordei meio assim, desmotivado sei lá, uma guerra lá no subconciente acontecia. As preocupações e medos da ...